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sexta-feira, 1 de outubro de 2010



Considerações sobre a Realização de Cirurgias Plásticas

Nas palavras de Chico Xavier, expressas no programa Pinga-Fogo da TV Tupi, já na década de 70, a plástica regeneradora, realizada mediante orientação médica, é um fator de grandes estímulos psicológicos para que a alegria de viver não diminua em nossos corações e para que possamos trabalhar com mais interesse em nossas vidas. Se a providência divina nos concedeu a plástica, através do progresso das ciências, naturalmente é para que venhamos valorizar cada vez o veículo físico por meio do qual nos externamos na Terra.
Muitas pessoas procuram esclarecimentos sobre este tema no Centros Espíritas, preocupadas com os resgates reencarnatórios relacionados a algumas más-formações físicas e com o cometimento de abusos nesta prática em função do excesso de vaidade. Para auxiliar no esclarecimento, lembremos outra oportunidade em que um médico indagou a opinião de Chico Xavier sobre a questão da correção de problemas estéticos, através de cirurgia plástica, tendo em vista os resgates reencarnatórios. A resposta dada pelo médium foi publicada no livro "Lições de Sabedoria", da FE Editora, a qual reproduzimos abaixo:
“Nós pensamos, com os amigos que se comunicam conosco, que nem toda provação deve perdurar durante a existência inteira. Chega o momento em que essa provação pode ser extinta e renovada para o bem, reformada para a felicidade da criatura. A cirurgia plástica regeneradora é uma ciência que vem em benefício de nós outros, porque muitos de nós precisamos do rosto mais ou menos bem composto, das pernas fortes, ou mesmo de outros sinais morfológicos do corpo corretos para cumprir bem a tarefa. Eu conheço uma amiga que é manequim e ganha a vida para sustentar o marido que está num sanatório. Por que razão impedir que ela faça a cirurgia plástica nos seios, quando estes estão defeituosos?”.
Segundo Marlene Nobre, presidente da Associação Médico-Espírita do Brasil, a questão é complexa porque cada caso é um caso. “Descambar ou não para exageros é uma questão de foro íntimo, uma vez que cada pessoa tem liberdade para decidir o que é prioritário em sua vida. Muitas recorrem a um número exagerado de cirurgias plásticas por insatisfação profunda do próprio eu, por doença da alma”, declara.
Portanto, as cirurgias de caráter corretivo são perfeitamente aceitáveis. Tais cirurgias que visam corrigir distúrbios funcionais são indispensáveis. Um cuidado está no que se refere somente à estética, pois o risco está no exagero. Uma cirurgia com caráter exclusivamente sexista é perigosa. Já uma cirurgia que vai reabilitar a auto-estima de uma pessoa é benéfica. O importante é perguntar-se o porquê de se fazer uma plástica. Se a resposta encontra respaldo em sentimentos nobres, conclui-se que o fruto é bom e, portanto, a árvore é boa. O que está por trás da cirurgia, na alma da pessoa, é o que realmente importa no caso!

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