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terça-feira, 29 de maio de 2012

MÉDIUNS IRRESPONSÁVEIS
 Manoel Philomeno de Miranda 
 Divaldo Franco 
 
O desconhecimento do Espiritismo ou a informação superficial sobre a sua estrutura deu lugar a pessoas insensatas considerarem que, o fato de alguém ser possuidor de amplas faculdades medianímicas, caracteriza-se como um ser privilegiado, digno de encômios e projeção, ao mesmo tempo possuidor de um caráter diamantino, merecendo relevante consideração e destaque social. Enganam-se aqueles que assim procedem, e agem perigosamente, porquanto, a mediunidade é faculdade orgânica, de que quase todos os indivíduos são portadores, variando de intensidade e de recursos que facultem o intercâmbio com os Espíritos, encarnados ou não.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

  NOSSO DEVER
Tornar realidade a vida de paz e tranquilidade que queremos é trabalho para todos nós. No entanto, a criatura humana, acreditando estar oferecendo a sua cota de contribuição para que o mundo melhore, se arvora na condição de fazer julgamento da vida alheia. Nessa preocupação enganosa, acaba deixando de fazer o que lhe compete para exigir que os outros façam o que deve.
 Quando tal situação passa a comandar os destinos humanos, imediatamente se instala a confusão e a desordem. 

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Na esfera dos sonhos
Os interesses recalcados, as aspirações frustradas, os tormentos íntimos, complexos, mal conduzidos dormem temporariamente no inconsciente do homem e assomam quando emoções de qualquer porte fazem-no desbordar, facultando o predomínio de conflitos em formas perturbadoras, gerando neuroses que se incorporam à personalidade, inquietando-a.

Da mesma forma os ideais de enobrecimento, os anelos de beleza, o hábito das emoções elevadas, a mentalização de planos superiores, as aquisições e lutas humanistas repousam nos departamentos da subconsciência, acordando, freqüentemente, e produzindo euforia, emulações no homem, ajudando-o os seu programa de paz interior e de realizações externas.

domingo, 13 de maio de 2012

                                   CARTA A MINHA MÃE 
Mãe, quando eu comecei a escrever esta carta, usei a pena do carinho, molhada na tinta rubra do coração ferido pela saudade.
As notícias, arrumadas como pérolas em um fio precioso, começaram a saltar de lugar, atropelando o ritmo das minhas lembranças.
Vi-me criança orientada pela sua paciência. As suas mãos seguras, que me ajudaram a caminhar.
E todas as recordações, como um caleidoscópio mental, umedeceram com as lágrimas que verteram dos meus olhos tristes.
Assumiu forma, no pensamento voador, a irmã que implicava comigo.
Quantas teimas com ela. Pelo mesmo brinquedo, pelo lugar na balança, por quem entraria primeiro na piscina.
Parece-me ouvir o riso dela, infantil, estridente. E você, lecionando calma, tolerância.
Na hora do lanche, para a lição da honestidade, você dava a faca ora a um, ora a outro, para repartir o pão e o bolo.
Quantas vezes seu olhar me alcançou, dizendo-me, sem palavras, da fatia em excesso por mim escolhida.
As lições da escola, feitas sob sua supervisão, as idas ao cinema, a pipoca, o refri.
Quantas lembranças, mãe querida!
Dos dias da adolescência, do desejar alçar voos de liberdade antes de ter asas emplumadas.
Dos dias da juventude que idealizavam anseios muito além do que você, lutadora solitária, poderia me oferecer.
Lágrimas de frustração que você enxugou. Lágrimas de dor, de mágoa que você limpou, alisando-me as faces.
Quantas vezes ouço sua voz repetindo, uma vez mais:
Tudo tem seu tempo, sua hora! Aguarde! Treine paciência!
E de outras vezes:
Cada dia é oportunidade diferente. Tudo que você tem é dádiva de Deus, que não deve desprezar.
A migalha que você despreza pode ser riqueza em prato alheio. O dia que você perde na ociosidade é tesouro jogado fora, que não retorna.
Lições e lições.
A casa formosa, entre os tamarindeiros assomou na minha emoção.
Voltei aos caminhos percorridos para invadi-la novamente, como se eu fosse alguém expulso do paraíso, retornando de repente.
Mãe, chegou um momento em que a carta me penetrou de tal forma, que eu já não sabia se a escrevera.
E porque ela falava no meu coração dorido, voei, vencendo a distância.
E vim, eu mesmo, a fim de que você veja e ouça as notícias vibrando em mim.
Mãe, aqui estou. Eu sou a carta viva que ia escrever e remeter a você.
*   *   *
Entre as quadras da vida e as atividades que o mundo o envolve, reserve um tempo para essa especial criatura chamada mãe.
Não a esqueça. Escreva, telefone, mande uma flor, um mimo.
Pense quantas vezes, em sua vida, ela o surpreendeu dessa forma.
E não deixe de abraçá-la, acarinhá-la, confortar-lhe o coração.
Você, com certeza, será sempre para ela, o melhor e mais caro presente.

Redação do Momento Espírita, com frases do cap. XVI do livroPássaros livres, pelo Espírito Rabindranath Tagore,
psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.

Disponível no CD Momento Espírita v.18, ed. Fep.
Em 04.05.2011.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

quinta-feira, 3 de maio de 2012

FÉ, ESPERANÇA E CONSOLAÇÕES
 Leon Denis
A fé é a confiança da criatura em seus destinos, é o sentimento que a eleva à infinita Potestade, é a certeza de estar no caminho que vai ter à verdade. A fé cega é como farol cujo vermelho clarão não pode traspassar o nevoeiro; a fé esclarecida é foco elétrico que ilumina com brilhante luz a estrada a percorrer.