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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

 ENTREVISTA COM DIVALDO PEREIRA FRANCO
 EVANGELHO É O GUIA DE TODOS OS MOMENTOS
Revista Reformador - Fevereiro 2012
Reformador: Quais as consequências da atitude de dirigentes espíritas que, preocupados em obter recursos financeiros para a Casa Espírita, vendem todo tipo de livro espírita, não espírita, sem critério de seleção, e realizam vários tipos de atividades para captação de recursos?

Divaldo: Os espíritas, temos a obrigação de manter as instituições que criamos. Necessitamos tirar o escorpião do bolso e colocar a mão lá dentro...

domingo, 26 de fevereiro de 2012

AKRIT JASWAL
  O MAIS JOVEM CIRURGIÃO DO MUNDO
 
SUPERMEMÓRIA, INTELIGÊNCIA AMPLIFICADA e DONS DE CURA

Akrit nasceu em 23/04/1993, numa família pobre Rajput da cidade de HIMACHAL PRADESH, na Índia.
Desde a infância, Akrit demonstrou habilidades incomuns: começou a falar no 10° mês de idade; aos 2 anos, começou a ler e escrever, apenas olhando as páginas dos livros; começou a ler avidamente tudo o que chegava às suas mãos; aos 5 anos, começou a ler livros de poesia e peças de Shakespeare; depois desenvolveu uma paixão precoce por livros de medicina, anatomia e cirurgia...

sábado, 25 de fevereiro de 2012

CONVIVÊNCIA PERFEITA
Richard Simonetti
Mário Vicente era vidrado na idéia das famílias espirituais, que se sobrepõem às precárias ligações sangüíneas.
– Pois é – dizia, entusiasmado, a um confrade espírita –, os Espíritos tendem a formar grupos afins nos caminhos da vida.
– Reencarnam juntos?
– Sim, sempre que possível, compondo lares ajustados e harmônicos, “um por todos, todos por um”.
– Você vive com sua família espiritual?
Mário Vicente esboçou um sorriso triste.
– Quem me dera! Lá em casa nosso relacionamento funciona mais na base de “cada um por si e Deus por todos”. Estamos longe de um entendimento razoável. É muita discussão, muita briga… Somos velhos adversários amarrados pelo sangue, a fim de nos reconciliarmos.
– Recebeu alguma revelação?
– Não… nem seria preciso! Basta observar nossos conflitos.
– A barra é pesada?
– Bem…

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Novela Amor, eterno amor abordará temática espírita


 
"Quanto tempo dura um amor?" Em torno desta pergunta, a próxima novela das seis da Rede Globo, com data de estreia para 5 de março, abordará a temática espírita. A trama contará a história de pessoas que estão em busca de respostas e de amores perdidos no passado. O romance faz parte do núcleo de Rogério Gomes e terá a direção Elizabeth Jhin que tem lido obras de Allan Kardec e psiciografadas por Chico Xavier para melhor compreensão da Doutrina. 

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

  A VERDADEIRA ALEGRIA
A alegria é a mais expressiva comunicação de que a alma encontra-se em liberdade, todavia, para nós, que ainda nos encontramos em um planeta de expiações e provas (Evangelho Segundo o Espiritismo – Cap. III, 4), o conceito de alegria pode receber um largo espectro de interpretações. Muitos confundem a alegria com a necessidade mandatária de se liberar de todos os controles que a vida em sociedade pede para uma relação normal entre as pessoas. A alegria não pode ser confundida com a liberalidade, pois são coisas distintas: Uma, é a expressão da felicidade; a outra, é o atestado da fragilidade da alma.
A verdadeira alegria é forte, douradora. Constrói em nosso interior valores que nos transportam para Deus. A falsa alegria é efêmera, fugaz como o pensamento que a criou e nada constrói, pelo contrário, muitas vezes nos traz um estado de tristeza, depressão e arrependimento.
A verdadeira alegria, é construída com ações edificantes. A falsa alegria é montada através de artifícios como a bebida, as drogas ou as construções mentais inferiores, próprias de nosso estado espiritual.
Todas os retratos de Allan Kardec nos mostram um homem sisudo, dono de uma seriedade respeitosa e, no entanto, nosso codificador era uma pessoa que tinha grande alegria e prazer de viver. Sabemos que ele era naturalmente contido, mas estava longe da imagem que se faz dele.
Jesus, ao fazer sua entrada em Jerusalém, escolheu um dia alegre para os judeus, porque assim é que deveria ser entendido o Cristianismo. O Mestre Nazareno, em todas as suas prédicas, sempre demonstrou otimismo e prometeu as alegrias do céu para todo aquele que O seguisse.
Na ordem das lições de Jesus, a alegria é um sentimento transcendental. Está implícita em todas as passagens, porque mostra o resultado da vitória do homem sobre seus obstáculos maiores, sobre as muralhas que escondem a grandeza de Deus.
No Evangelho Segundo o Espiritismo vamos encontrar, ainda no Cap.III, item 11, os Espíritos Superiores nos ensinando, de maneira clara e inquestionável, as diferenças entre a verdadeira alegria e as ilusões que assaltam o homem desinformado.
Uma das leis mais importante que regem o nosso viver, é sem dúvida, a de Causa e Efeito, regulada pelo princípio do Livre Arbítrio, refletindo a perfeição de nosso Pai. Ele nos dá o direito de escolha, ao mesmo tempo em que nos ensina duas coisas fundamentais:
- Como aprender a fazer a melhor escolha.
- A responsabilidade irrevogável pela escolha que for feita.
Nesse sentido, somente nós poderemos decidir pela nossa verdadeira alegria. Fora disso, é ilusão de aprendizes mal orientados.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

OS ANIMAIS NO PLANO ESPIRITUAL
SEGUNDA PARTE
IRVÊNIA PRADA
ASSISTÊNCIA ESPIRITUAL

Muito mais do que supomos, os animais são assistidos em seu desencarne por espíritos zoófilos que os recebem no plano espiritual e cuidam deles.

Notícias pela Folha Espírita (dez. 1992) nos dão conta de que Konrad Lorenz - zoólogo e sociólogo austríaco, nascido em 1903 -, o pai da Etologia (ciência do comportamento animal, que enfoca também aspectos do comportamento humano a ele eventualmente vinculados) continua trabalhando, no plano espiritual, recebendo com carinho e atenção, animais desencarnados.

Também temos informações que nos foram transmitidas, pelo espírito Álvaro, de que há vários tipos de atendimento para os animais desencarnados, dependendo da situação, especialmente para os casos de morte brusca ou violenta, possibilitando melhor recuperação de seu perispírito. Existem ainda instalações e construções adequadas para o atendimento das diferentes necessidades, onde os animais são tratados.

Tendo sido perguntado se os animais têm "anjo da guarda", Álvaro respondeu que sim; alguns espíritos cuidam de grupos de animais e, à medida que eles vão evoluindo, o atendimento vai tendendo à individualização.

Concluindo, podemos dizer que para os animais é discutível se existe o estado errante ou de erraticidade. Eu, particularmente, estou propensa a aceitar que esse estado existe, sim, para os animais, se o entendermos como "o estado dos espíritos durante os intervalos das encarnações".

Se esses intervalos são curtos ou longos, não se sabe exatamente. Penso que existem situações das mais variadas possíveis, face à grandeza da biodiversidade animal, devendo, portanto, acontecer tanto reencarnes imediatos, quanto mais ou menos tardios.

Por outro lado, existe ainda, a consideração feita de que o espírito errante pensa e age por sua livre vontade, além de ter consciência de si mesmo, o que não aconteceria em relação aos animais.

Mas, isso não aconteceria até mesmo com espíritos humanos em determinadas e graves condições de alienação mental, como é o caso dos "ovóides", a exemplo do que refere André Luiz, no livro Libertação.

A rigor, nesta abordagem, teríamos que condicionar o conceito de erraticidade, não apenas ao fato do espírito (humano ou animal) estar desencarnado - vivenciando, portanto, o intervalo entre duas encarnações - como também às suas condições mentais do momento.

Quanto ao reencarne dos animais, perguntou-se ao espírito Álvaro se os animais estabelecem laços duradouros entre si." - Sim, existe uma atração entre os animais, tanto naqueles que formam grupos como naqueles que reencarnam domesticados. Procuramos colocar juntos espíritos que já conviveram, o que facilita o aparecimento e a elaboração de sentimentos".

E qual é a finalidade da reencarnação para os animais? Conforme os espíritos da codificação, a finalidade é sempre a da oportunidade de progresso.

Extraído do livro: A questão espiritual dos animais


TODOS OS ANIMAIS MERECEM O CÉU

Este foi o título escolhido pelo autor e veterinário Marcel Benedeti para o livro que relata a reencarnação dos animais, a eutanásia, o sofrimento como forma de evolução desses seres, a existência de colônias que cuidam dos animais no plano espiritual e outras questões importantes.

A obra foi uma das premiadas no Concurso Literário Espírita João Castardelli 2003-2004, promovido pela Fundação Espírita André Luiz. Esse foi o primeiro livro do autor que se especializou em homeopatia para animais e conheceu a doutrina espírita na época em que cursava a faculdade, apesar de sua mediunidade ter se manifestado muito antes desse período. Marcel relata que quando trabalhava em uma livraria e se preparava para prestar vestibular, em um dia de pouco movimento, foi para a parte de baixo da loja estudar e notou que estava sendo observado por um senhor. Resolveu perguntar se o senhor desejava alguma coisa e ele lhe respondeu que só estava achando interessante ele estudar, então explicou que queria passar no vestibular de veterinária e o velhinho disse que não se preocupasse porque passaria. Previu também outros fatos que aconteceriam.

Em seguida se despediu dizendo que se veriam depois. Após alguns instantes comentou com seu colega de trabalho que tinha achado aquele homem esquisito por fazer previsões do futuro. O colega disse que não havia entrado ninguém na livraria, foi então que se deu conta de que se tratava de um espírito. Este mais tarde é que lhe ditaria o livro.

O tema da obra fez tanto sucesso que se transformou também em programa de rádio. Nossos irmãos animais vai ao ar toda quarta-feira, às 13h na Rede Boa Nova. Com apresentação de Ana Gaspar, Maria Tereza Soberanski e Marnel Benedeti.

Como o livro foi escrito?

Escrevi o livro em menos de um mês, durante os intervalos das consultas, mas o espírito que ditou não quis se identificar.

As cenas foram surgindo em uma tela mental e ao mesmo tempo um espírito narrava os episódios. Outras vezes, não havia imagem, apenas a narrativa; nesses momentos se tornava mais difícil. Apesar de achar o livro maravilhoso, não acreditava que alguma editora pudesse se interessar pelo assunto. Mas certo dia estava ouvindo a rádio Boa Nova quando anunciaram o concurso literário espírita. Resolvi participar e acabei ganhando o concurso 2003-2004 e editando o livro pela editora Mundo Maior.


O que o livro acrescentar para os veterinários e pessoas que possuem animais?

Se as pessoas não tiverem a visão espiritual em relação aos animais, que eles tem espírito e sentimentos vão continuar tratando esses seres como objetos, como era há pouco tempo atrás. Essa onda de conscientização é recente.

Entramos na questão também de comer carne; cada um tem que perceber o que está fazendo. Eu mesmo comia carne e parei para pensar porque comia, se meu corpo recusava, me fazia mal... Mas quando comecei a lembrar as descrições feitas no livro a respeito do matadouro, passei a sentir repugnância da carne.
Sendo veterinário e espírita, como analisa a questão da eutanásia?

O ser humano tem o carma, o animal não. O animal tem consciência, mas muito mais restrita, em relação ao ser humano. Ele segue muito mais os seus instintos.

Então, como não tem carma, a eutanásia deve ser o último recurso utilizado; o veterinário deve fazer todo o possível para salvá-lo.

Se o animal estiver sofrendo muito e não existir outra maneira, o plano espiritual não condena, porque é um aprendizado tanto para o animal quanto para o dono que precisa tomar a decisão.
Os animais reencarnam?

Há um capítulo no livro que explica como ocorre a reencarnação dos animais. Este descreve que cada espécie de animal leva um tempo para reencarnar, mas por possuírem o livre-arbítrio ainda muito restrito, uma comissão avalia as fichas dos animais e estabelece o ambiente que deverão nascer e a espécie.

Como o conhecimento espiritual pode ajudar o veterinário no trato com os animais?

O veterinário, em geral, por natureza, mesmo não sabendo já é espiritualizado, pelo fato de gostar de animais e querer salvar a vida deles. Quando o veterinário adquire consciência de que o animal não é um objeto e sim um ser espiritual, que possui inteligência e sentimento, muda o seu ponto de visa, passa a enxergar os fatos de uma forma mais ampla. Com certeza se mais veterinários tivessem um conhecimento espiritual, o tratamento em relação aos animais seria melhor.

Como é aplicada a homeopatia para animais?

No Brasil, a homeopatia ainda é pouco aplicada nos animais porque muitos acham que não funciona. Só utilizo a homeopatia quando o dono do animal permite e, em casos mais graves, a homeopatia entra como terapia complementar, porque demora um pouco mais para trazer resultado e alguns casos são urgentes.

O uso da homeopatia é igual tanto para pessoas quanto para animais. A única diferença é que o animal não fala, então o dono precisa ser um bom observador para relatar a personalidade do animal para o veterinário, e muitas vezes, não possui as informações necessárias para um diagnóstico mais preciso.

Pergunto, por exemplo, se o animal gosta de quente ou frio, do verão ou do inverno, a posição em que dorme, entre outras perguntas do gênero.

Tive o caso, de um gato com câncer e que em decorrência da doença estava com o rosto deformado. Como tratamento ele melhorou 70%. Só não foi melhor porque esse gato saia e demorava a voltar e com isso interrompia o tratamento.

Cuidei também de um cachorro com problema de comportamento muito; agressivo. O animal, depois de 10 dias, parecia outro, muito mais calmo. Utilizo também florais para animais em casos emocionais. Se nós equilibramos emocional, o organismo ganha condições combater as bactérias.

E os próximos livros?

Já tenho na editora outro livro em análise que tem o título: Todos os animais são nossos irmãos. E já estou escrevendo o terceiro. Pelas informações que recebi do plano espiritual, serão seis livros.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

OS ANIMAIS NO PLANO ESPIRITIUAL
Primeira parte
  Irvênia Prada
Na literatura espírita, encontramos com bastante freqüência alusões a figuras de animais no plano espiritual. Por exemplo, Hermínio C. Miranda, em Diálogo com as Sombras, descreve o "dirigente das trevas" como sendo visto quase sempre montado em animais. Brota imediatamente em nossa mente a pergunta: Qual a natureza desses animais?

Também André Luiz refere-se, em suas obras, a cães puxando espécies de "trenós" (livro Nosso Lar), aves de monstruosa configuração (Obreiros da Vida Eterna), e assim por diante.


Realmente, identificar a natureza dessas figuras de animais no plano espiritual não é tarefa fácil. Alguns casos são de mais direto entendimento.


Assim, em A Gênese lê-se que "o pensamento do Espírito cria fluidicamente os objetos dos quais tem o hábito de se servir; um avaro manejará o ouro..., um trabalhador o seu arado e seus bois... "


Esses bois, portanto, não são animais propriamente ditos, mas, criações fluídicas, formas-pensamento.


Em outras situações, em que são vistos animais ou sentido a sua presença, existe também a possibilidade de que sejam, mesmo, perispíritos de animais ou, se quisermos assim dizer, animais desencarnados.


Digo animais desencarnados mas, haveria ainda a hipótese de serem também animais encarnados, em "desdobramento" (viagem astral), estando então seu espírito e perispírito desprendidos do corpo físico, por exemplo, durante o sono. Mas, o espírito Alvaro esclareceu-nos, dentre muitas outras questões, que "os animais quando encarnados possuem raros desprendimentos espirituais, isso acontecendo apenas em casos de doenças, fase terminal da existência ou em casos excepcionais com a atuação dos espíritos, pois geralmente permanecem fortemente ligados à matéria". Esta possibilidade de explicação da presença de animais no plano espiritual, de modo particular os animais desencarnados, me parece lógica e portanto, aceitável.


O nosso prezado confrade Divaldo Pereira Franco contou-me, certa feita, que há alguns anos, esteve em determinada cidade brasileira, para uma conferência e, ao ser recebido na casa que iria hospedá-lo, assustou-se com um cachorro grande, que lhe pulou no peito. A anfitriã percebeu-lhe a reação:


- O que foi, Divaldo?


Foi o cachorro, mas está tudo bem!


Que cachorro, Divaldo, aqui não tem cachorro nenhum!


- Tem sim, esse pastor aí!


- Divaldo, eu tive um cão da raça pastor alemão, mas ele morreu há um ano e meio!


E Divaldo concluiu: - era um cão espiritual!


Segundo o meu entendimento, é possível e até muito provável que esse cão desencarnado ainda estivesse por ali, no ambiente doméstico que o acolheu por muitos anos, tendo sua presença sido detectada pela mediunidade de Divaldo Franco.


Não posso deixar de referir, novamente, a obra magnífica Os Animais tem Alma?, de Ernesto Bozzano, que recomendo para leitura e aprendizado sobre o assunto, porque dos 130 casos descritos, de manifestações metapsíquicas envolvendo animais, muitos estão inseridos nesta categoria de fenômenos, ou seja, em que animais, pela atuação de seu perispírito são vistos e ouvidos ou sentido sua presença.


Herculano Pires também comenta a respeito de "casos impressionantes de materialização de animais, em sessões experimentais", em seu livro Mediunidade. Vida e Comunicação, do que se presume que esses animais se encontravam previamente na dimensão espiritual.


Uma terceira possibilidade que vejo, em relação à presença de figuras animais no plano espiritual é a de perispíritos humanos se encontrarem metamorfoseados em formas animais, sem contudo, perderem a sua condição de espíritos humanos, é claro! E o fenômeno que se conhece com o nome de zoantropia (zôo = animal e antropos, do grego = homen), do qual uma variedade é a licantropia (tycos, do grego = lobo).


Temos o relato de um caso de licantropia no livro Libertação, de André Luiz. O obsessor, desencarnado, encontra a sua "vítima", uma mulher, e conhecendo-lhe a fragilidade sustentada por um complexo de culpa, passa a acusá-la cruelmente, e conclui " - A sentença está lavrada por si mesma! Não passa de uma loba, de uma loba, de uma loba... ". E assim, induzida hipnoticamente, sua própria mente vai comandando a metamorfose de seu perispírito que, aos poucos e gradativamente se modifica, assumindo por fim, a figura de uma loba. Diga-se de passagem, não foi o obsessor que diretamente transformou a sua figura humana, em loba. Foi ela mesma, ao aceitar a sugestão mental que partiu dele.


Afinidade e sintonia são o elementos básicos para o estabelecimento do "pensamento de aceitação ou adesão", conforme explica André Luiz em Mecanismos da Mediunidade.


E por falar em perispírito de animais, em A Evolução Anímica, Gabriel Delanne comenta (resumidamente), que na formação da criatura vivente, a vida não fornece como contingente senão a matéria irritável do protoplasma e nada se lhe encontra que indique o nascimento de um ser ou outro, de vez que a sua composição é sempre uma e única para todos. É o perispírito, que contém o desenho prévio e que conduzirá o novo organismo ao lugar na escala morfológica, segundo o grau de sua evolução.




A REENCARNAÇÃO


Em O Livro dos Espíritos, encontramos a seguinte questão que Kardec coloca aos espíritos: - O que é a alma (entenda-se humana) nos intervalos das encarnações?


R - "Espírito errante, que aspira a um novo destino e o espera".


Nas questões que se seguem, lemos também a expressão "estado errante".


Um dos significados da palavra errante, no dicionário de Caldas Aulete é "nômade, sem domicílio fixo", e de errar, é "vaguear" (errando ao acaso... ). Por sua vez, erraticidade, o mesmo que erratibilidade, quer dizer: "caráter do que é errático. (Espir.) Estado dos espíritos durante os intervalos de suas encarnações".


Bem, chegando aos animais, surge a natural curiosidade de se saber como o seu espírito se comporta na erraticidade, se é que para eles existe erraticidade.


No Livro dos Espíritos lemos "- A alma do animal, sobrevivendo ao corpo, fica num estado errante, como a do homem após a morte?


R - "Fica numa espécie de erraticidade, pois não está unida a um corpo. Mas não é um espírito errante. O espírito errante é um ser que pensa e age por sua livre vontade; o dos animais não tem a mesma faculdade. É a consciência de si mesmo que constitui o atributo principal do espírito. O espírito do animal é classificado após a morte, pelos espíritos incumbidos disso, e utilizado quase imediatamente: não dispõe de tempo para se por em relação com outras criaturas".


Bem, vamos por partes!


Algumas pessoas entendem, a partir desse texto, que os animais, assim que desencarnam, são prontamente reconduzidos à reencarnação.


A expressão "utilizado quase imediatamente" não necessariamente deve ter esse significado. O espírito do animal pode ser prontamente "utilizado "para uma infinidade de situações, dentre elas, inclusive, o reencarne, e então, em todas elas, "não dispõe de tempo para se por em relação com outras criaturas".


Entendo que os animais, sendo conduzidos por espíritos humanos, não dispõem de tempo livre, digamos assim, para se relacionarem com outras criaturas, ou fazer o que quiserem, a seu bel-prazer mas, sim da maneira como decidiram seus orientadores. Aliás, é o que sugere o texto em foco "O Espírito errante é um ser que pensa e age por sua livre vontade; o dos animais não tem a mesma faculdade".


Em O Livro dos Médiuns, Kardec trata da possibilidade da evocação de animais e pergunta aos espíritos: "- Pode-se evocar o Espírito de um animal?". R: "- O princípio inteligente, que animava um animal, fica em estado latente após a sua morte. Os espíritos encarregados deste trabalho, imediatamente o utilizam para animar outros seres, através das quais continuará o processo de sua elaboração. Assim, no mundo dos espíritos, não há espíritos errantes de animais, mas somente espíritos humanos..." Herculano Pires, tradutor da obra, faz a seguinte chamada em rodapé: Espíritos errantes são os que aguardavam nova encarnação terrena (humana) mesmo que já estejam bastante elevados. São errantes porque estão na erraticidade, não se tendo fixado ainda em plano superior. Os espíritos de animais, mesmo dos animais superiores, não tem essa condição. Ler na Revista Espírita n° 7 de julho/ 1860, as comunicações do espírito Charlet e a crítica de Kardec a respeito.


Apesar da colocação dos espíritos ter sido taxativa, de que não há espíritos errantes de animais, os fatos falam ao contrário. Se assim fosse, isto é, se não existissem animais (desencarnados) no plano espiritual, como explicaríamos tantos relatos? Como explicaríamos a existência dos chamados "espíritos da natureza?".


Ernesto Bozzano, em Os animais têm alma? refere, dentre os 130 casos de fenômenos supranormais com animais, dezenas de episódios com aparição de bichos em lugares assombrados, com materialização e visão com identificação de fantasmas de animais mortos.


Novamente, em O Livro dos Espíritos, lemos "Nos mundos superiores, a reencarnação é quase imediata". Se é assim a reencarnação dos espíritos mais evoluídos, seria até de se esperar que os espíritos de animais, sendo mais primitivos, demorassem mais tempo para voltar à matéria. Entretanto, nada conheço de conclusivo sobre esta questão.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

COMO ORIENTAR OS FILHOS, COM TANTA SENSUALIDADE E EROTISMO APRESENTADOS NA TV?
  O diálogo é a melhor forma de prevenção contra os excessos do mundo. Além disso, os pais devem ter a consciência de que eles, e não a televisão, são a influência mais importante para a formação dos filhos. Devem, por isso, utilizar pedagogicamente a televisão, utilizando suas imagens e informações para debater com eles as questões e problemas do mundo. Se houver presença e atenção deles, a televisão acabará sendo vista como uma mera janela distorcida do mundo com o qual é preciso conviver para melhorar. Em relação às questões de sexualidade, é preciso que o diálogo dos pais não seja tangido pelo tabu e o preconceito. O ato sexual não pode ser visto como algo sujo ou perigoso, e sim como um fato natural da vida, que será sempre belo e prazeiroso, quanto mais for movido por sentimentos de afeto e sinceridade. Eis o que deve ser tematizado com os filhos, ante as exibições televisivas. Nesse sentido, a censura e a proibição nem sempre são os melhores recursos, vez que, além de reforçarem uma visão preconceituosa de que o sexo é errado, podem ter o efeito inverso, isto é, podem aguçar a curiosidade da criança e se tornar depois o meio de contestação delas à sociedade e aos próprios pais. Nesse sentido, assim que a criança se mostrar em idade de compreender tudo isso, a sexualidade mostrada na televisão deve ser tematizada pelos pais, não no sentido de se proibir, mas de sempre se perguntar se os personagens do filme ou da novela se amam de fato e se há respeito de um para o outro. Assim, a criança perceberá claramente que nem tudo o que a televisão mostra é bom e deve ser imitado. E, além disso, ficará evidente para ela que há outras coisas na televisão, além de sexo, que também são importantes.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

NA ESFERA DOS SONHOS

Os interesses recalcados, as aspirações frustradas, os tormentos íntimos, complexos, mal conduzidos dormem temporariamente no inconsciente do homem e assomam quando emoções de qualquer porte fazem-no desbordar, facultando o predomínio de conflitos em formas perturbadoras, gerando neuroses que se incorporam à personalidade, inquietando-a.

Da mesma forma os ideais de enobrecimento, os anelos de beleza, o hábito das emoções elevadas, a mentalização de planos superiores, as aquisições e lutas humanistas repousam nos departamentos da subconsciência, acordando, freqüentemente, e produzindo euforia, emulações no homem, ajudando-o os seu programa de paz interior e de realizações externas.

O homem é sempre aquilo que armazena consciente ou inconscientemente nos complexos mecanismos da mente.

Quando se dá o parcial desprendimento da alma através do sono natural, açodado pelos desejos e paixões que erguem ou envilecem, liberam-se aos memórias arquivadas que o assaltam, em formas variadas de sonhos nos quais se vê envolvido.

Permanecem nesse capítulo os estados oníricos da catalogação freudiana, em que as fixações de ordem sexual assumem expressões de realidade, dominando os múltiplos setores psíquicos da personalidade.

Além deles, há os que decorrem dos fenômenos digestivos, das intoxicações de múltipla ordem por conseqüência dos estados alucinatórios momentâneos, que produzem.

Concomitantemente, em decorrência do cultivo de idéias deprimentes ou das otimistas, a alma em liberdade relativa sente-se atraída pelo locais que lhe são inacessíveis, enquanto na lucidez corpórea e fortemente arrastada por esse anseio de realização desloca-se do envoltório físico e visita aqueles com os quais se compraz e onde se sente feliz. Disso decorrem encontros agradáveis ou desditosos em que adquire informes sobre ocorrências futuras, esclarecimentos valiosos, ou, conforme o campo de interesse que cada qual prefira, experimenta as sensações animalizantes, frui, em agonia, as taças vinagrosas dos desejos inconfessáveis, continuando o comércio psíquico com Entidades vulgares, perversas ou irresponsáveis que se lhe vinculam ao pensamento, dando origem a longos e rudes processos obsessivos de curso demorado e de difícil liberação.

Nos estados de desprendimento pelo sono natural, a alma pode recordar o seu pretérito e tom ar conhecimento de seu futuro, fixando essas impressões que assumem a forma de sonhos nos quais as reminiscências do ontem, nem sempre claras, produzem singulares emoções. Outrossim, a visão do porvir, as revelações que haure no intercâmbio com os desencarnados manifestam-se como positivos sonhos premonitórios de ocorrência cotidiana.

Quanto mais depurada a alma, possibilidades mais amplas depara, sucedendo, no sentido inverso, pelo seu embrutecimento e materialização, os desagradáveis e perturbadores sucessos na esfera dos sonhos.

Multiplicam-se e perpassam em todas as direções ondas mentais, que percorrem distancias imensas, sintonizando com outras que lhe são afins e que buscam intercâmbio.

Em decorrência, pouco importa o espaço físico que separa os homens, desde que estes intercambiam mentalmente na faixa das aspirações, interesses e gostos que os caracterizam e associam...

Quando dorme o corpo, não adormece o Espírito exceto quando profundas as hebetações e anestesiamentos íntimos lhe perturbam os centros da lucidez.

Automaticamente, inconscientemente, libera-se do corpo e arroja-se aos recintos que o agradam, porque anseia e de que supõe necessitar...

Quando, porém, se exercita nos programas renovadores e preserva os relevantes fatores da dignificação humana, sutilizam-se as suas vibrações, sintonizando nas ondas que o erguem às esferas da Paz e da Esperança, onde os Seres ditosos, encarregados dos labores excelentes dos homens, facultam que se mantenham diálogos, recebendo recursos terapêuticos e lições que se incorporam à individualidade, indelevelmente...

Nas esferas dos sonhos - nos Círculos Espirituais elevados ou nos tormentosos conforme a preferência individual - se engendram muitas, incontáveis programações para o futuro humano, nascendo ali ou se corporificando, quando já existentes, os eloqüentes capítulos das vidas em santificação, como as tragédias, os vandalismos, as desditosa inomináveis...

Vive no corpo físico considerando a possibilidade da desencarnação sem aviso prévio.

Cada noite em que adormeces, experimentas um fenômeno consentâneo ao da morte.

Dormir é morrer momentaneamente. Desse sono logo retornas, porque não se te desatam os liames que fixam o Espírito ao corpo.

Podes, porém, pelas ocorrências que experimentas na esfera dos sonhos, ter uma idéia do que te sucederá nos Círculos da Vida, após o desenlace definitivo.

Por tal imperativo, aprimora-te, eleva-te, supera-te, mediante o exercício dos pensamentos salutares e das realizações edificantes.

Não apenas fruirás de paz por decorrência da consciência reta, como te prepararás para a vida real, porquanto, examinada do Angulo imortalista, o homem na Terra, se encontra numa esfera de sonhos, que normalmente, transforma, por invigilância ou rebeldia, em desditoso pesadelo.



Autor: Joanna de Ângelis
Psicografia de Divaldo Franco. Do livro: Leis morais da Vida

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012


VONTADE DE DEUS
 “ A vontade de Deus é o Supremo motor da vida universal.”
Leon Denis (O Problema do ser, do destino e da Dor. Cap 20)


Existem pessoas que ainda negam a existência do Criador, negando que as circunstancias da vida dependem da sua vontade, e que sua vontade se expressa através de Leis tão perfeitas.
A vontade é sagrado atributo do Espírito, dádiva de Deus á nós outros para decidirmos o que naquele momento nos fará feliz.
A nossa incompreensão é tamanha que achamos que a felicidade depende das coisas do mundo físico, e diante do sofrimento que se apresenta em nossas vidas achamos que foi vontade de Deus.
Não! Sua vontade foi de nos ensinar a paciência. Diante do erro não foi vontade do Criador que errássemos, foi sim que, apreendêssemos a nos corrigir, diante da amargura a ter paciência.
A sua vontade conduz o Universo, mostrando a todos que enganos cometem  aqueles que não aceitam a sua existência e levam outros a incredulidade. A vontade de Deus é que usemos a nossa vontade para amá-lo a cima de tudo e o próximo como a si mesmo.
É vontade de Deus que reconheçamos seus atributos, para sentir em nós mesmos a capacidade de sermos bons e  sábios, para ajudar uns aos outros.
Sua vontade nos criou, sua vontade nos conduzira a perfeição e a verdadeira felicidade.

“DEUS É O SOL DOS SERES, É A LUZ DO MUNDO”

Allan Kardec – A Gênese -  Cap. 06, item 14

Mácia Mesquita Alvares
 Grupo Espírita ALVORADA DA PAZ