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quarta-feira, 20 de outubro de 2010


O Exemplo dos pais



Capa da Revista do MêsQuis Deus que os seres se unissem não só pelos laços da carne, mas também pelos da alma, a fim de que a afeição mútua dos esposos se lhes transmitisse aos filhos e que fossem dois, e não um somente, a amá-los, a cuidar deles e a fazê-los progredir. – Allan Kardec (O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXII, item 3, ed. FEB.)
Nenhuma influência exercem os Espíritos dos pais sobre o filho depois do nascimento deste?

 “Ao contrário: bem grande influência exercem. [...] os Espíritos têm que contribuir para o progresso uns dos outros. Pois bem, os Espíritos dos pais têm por missão desenvolver os de seus filhos pela educação. Constitui-lhes isso uma tarefa. Tornar-se-ão culpados, se vierem a falir no seu desempenho.” (O Livro dos Espíritos, q. 208, ed. FEB).

Qual, para este [o Espírito], a utilidade de passar pelo estado de infância?

“Encarnando, com o objetivo de se aperfeiçoar, o Espírito, durante esse período, é mais acessível às impressões que recebe, capazes de lhe auxiliarem o adiantamento, para o que devem contribuir os incumbidos de educá-lo.” (O Livro dos Espíritos, q. 383, ed. FEB.)


A educação das crianças começa muito antes do seu nascimento. Antes até da sua concepção. Inicia-se, a bem da verdade, com a formação do caráter

e do comportamento moral de seus pais.


Os especialistas em Educação, já de há muito, reconhecem que a criança aprende convivendo, bem mais do que pela simples instrução verbal ou escrita que recebem.


Desde a tenra idade ela observa como os seus pais se comportam – falam, agem, sentem, se relacionam, se emocionam –, e procura imitá-los.

A criança bem recebida pelos pais em seu nascimento será sempre mais tranquila, socialmente mais integrada, do que aquela rejeitada, mal recebida ou ameaçada de aborto.


A criança que recebe exemplos de amor ao próximo aprende a amar; de respeito, aprende a respeitar; de trabalho, aprende a trabalhar; de violência, aprende a ser violenta.


Quando todos os pais (pais e mães), que gerarem os filhos, ou os adotarem a qualquer título, compreenderem a importância da influência do seu exemplo, mais do que da instrução pura e simples, estarão formando, querendo ou não, com a sua maneira de agir, o caráter dos novos integrantes das futuras gerações; e quando vigiarem a si mesmos para oferecerem exemplos nobres e dignos aos que com eles convivem, aí sim estaremos realmente construindo e consolidando um mundo caracterizado pela vivência da Lei Maior, que nos orienta a “amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”.

Com isto, estaremos colaborando na formação do mundo de regeneração, com mais paz, fraternidade, segurança e progresso.

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