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terça-feira, 3 de julho de 2012

DIVALDO FRANCO FALA SOBRE "SANTOS E ESPÍRITOS"
A Igreja Católica, no seu alogiário, estabeleceu que determinados indivíduos gozam de bem-aventurança. Através de um processo muito bem elaborado pelo Vaticano, pela Santa Sé, é estudada a vida de homens e mulheres abnegados, que deixaram pegadas luminosas. No passado, essa atividade era mais política do que religiosa, o que custava para os países, e ainda custa, uma alta soma em dinheiro para ter o nome dos seus bem-aventurados na lista dos candidatos a santos, a fim de que possam subir aos altares. Acredito que, de início, era uma atitude de muita honestidade para destacar as pessoas nobres, os mártires da fé, os que foram sacrificados. A Idade Média, que foi o grande milênio da ignorância, porque foi quase um milênio de trevas, modificou um pouco e de tal forma que, após o Concílio Ecumênico Vaticano Segundo, a própria Igreja reconheceu que muitos indivíduos que gozavam de beatitude da santificação sequer existiram, como São Jorge, aliás, o guia da Inglaterra; como São Cosme e São Damião, e outros tantos. Nós compreendemos perfeitamente e achamos natural que erros de tal monta hajam acontecido, como a perseguição a Galileu, a perseguição a Joanna d’Arc, a perseguição a Charles Darwin e a outros que, lentamente, a Igreja vem reconhecendo e atualizando dentro dos fundamentos da ciência e da lógica. Para nós, o que os católicos chamam santos são os Espíritos nobres, Espíritos puros. Nós não santificamos a ninguém. Cada um auto-santifica-se, graças ao trabalho de depuração espiritual, de resistência contra o mal, e então, pelos atos que realizou na Terra e pelo bem que continua realizando no Além, nós lhes damos o nome de Espíritos Bons, Anjos da Guarda, Espíritos Benfeitores, Espíritos Guias, que de alguma forma têm a mesma característica, embora não seja necessariamente a mesma coisa.

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