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sexta-feira, 29 de junho de 2012

  QUANDO QUISERDES ORAR
 Para falar com Deus, através da prece, não temos absolutamente nenhuma necessidade de palavras, gestos físicos, ou posições pré-fixadas, pois chegamos ao Criador pelo pensamento.
      É óbvio que para tanto, será sempre melhor estarmos num ambiente que favoreça a concentração, onde o silêncio possa imperar de forma a nos favorecer a quietude de nossos afazeres. Assim a prece pode ser feita em qualquer lugar, desde que consigamos exteriorizar os nossos sentimentos, fazendo uma ligação com o Pai Celestial.


      Fator de suma importância é saber como orar, de maneira a não desfilarmos intenso petitório a Deus, procurando benesses e favores sem que ofertemos a nossa cota de esforços para a obtenção dos benefícios esperados.
      O criador do Universo não está na condição de alguém que deve ou não atender aos nossos insistentes apelos, mas na qualidade de quem criou toda uma estrutura universal, onde as sábias leis atuam em favor de todos. Assim, ao invés de solicitarmos que a Providência Divina resolva os nossos problemas, devemos rogar ao Arquiteto Celestial que nos mande sempre mais forças para que tenhamos condições de resolve-los por nós mesmos, ficando com o mérito da lição aprendida e o valor da experiência acumulada.
      “Ajuda-te que o céu te ajudará” é a orientação precisa que Jesus forneceu ao mundo, informando que não vale apenas pedir, é preciso também cumprir com as obrigações que nos são atinentes.
      Então, será muito oportuno, em nossas preces, que devem ser freqüentes, possamos nos dirigir a Deus para rogar que sejamos mais honestos, fraternos, solidários e dedicados, para que não nos faltem forças no cumprimento dos nossos deveres e obrigações. E que ao entendermos o real objetivo da vida sejamos mais pacientes, amáveis, tolerantes e compreensivo para com as faltas alheias, pois de nossa parte também apresentamos muitos erros que carecem da compreensão dos outros.
      Deus, que está sempre pronto a estender seus recursos em favor dos que os buscam com autenticidade, não leva em consideração a quantidade de palavras, a altura com que elas são pronunciadas, os gestos, a posição física do corpo e nem a quantidade de vezes que se ora, mas considera os objetivos da prece, o fervor e a sinceridade do coração de quem O busca.
      A oração de uma criatura simples, sem cultura, sem religião pode sensibilizar muito mais aos Emissários do Bem, do que aquela feita por quem carrega consigo os títulos da fortuna, do saber, da religiosidade, mas não tem nobreza de sentimentos. Isso significa dizer que Deus não atende as aparências mas se prende à essência e ao conteúdo da mensagem que Lhe chega.
      Cuidemos, então, para que as nossas orações não sejam apenas um balbuciar de palavras vazias e desprovidos de valores nobres.


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