SAUDANDO ALLAN KARDEC
"Quando vier, porém, o Espírito da Verdade,
ele vos guiará em toda a Verdade".
Jesus João: 16-13.
ele vos guiará em toda a Verdade".
Jesus João: 16-13.
Não ignorava Jesus que a Sua Mensagem padeceria o assalto das trevas.
Sabia que ao contato da poeira terrestre, converter-se-ia a fonte da sublime revelação em viciada corrente.
Não desconhecia que os homens se Lhe apropriariam do verbo santificante para situá-lo a serviço de paixões subalternas.
Anteviu as multidões enganadas e sofredoras, para as quais não mais se multiplicaria o pão do amor puro, confundidas pela penúria e pela discórdia.
Ele que rogara: "Amai-vos uns aos outros como eu vos amei", pressentia as guerras de ódio que se desencadeariam na Terra, em nome do Evangelho Renovador. E Ele que ensinara: "Perdoai setenta vezes sete", adivinhava que os homens acenderiam fogueiras de perseguição, trucidando-se reciprocamente, acreditando exaltar-Lhe a memória.
Quase ao despedir-se dos companheiros simples e fervorosos que o seguiriam mais tarde até à dilaceração e ao sacrifício, percebeu que os cérebros vigorosos da sombra viriam nos passos do tempo senhorear-Lhe o rebanho de corações singelos, estabelecendo entre eles dolorosa escravidão espiritual.
Previu que o nevoeiro da perturbação humana Lhe abafaria transitoriamente a Sementeira Divina e que, um dia, em Seu Nome, o forte oprimiria o fraco e o fraco revoltar-se-ia contra o forte, que muitos dos melhores trabalhadores do mundo coroar-se-iam de vaidade, à frente dos infelizes, e que os infelizes, sem exemplo para a regeneração necessária, desmandar-se-iam na loucura e na delinqüência.
Foi por isso que, em marcha inquietante para o supremo testemunho de lealdade a Deus, apiedou-se de quantos Lhe estenderiam a Obra de Redenção e prometeu-lhes a vinda do Consolador " O Espírito da Verdade " que Lhe restabeleceria a esperança e aclararia a palavra.
Dezenove séculos caíram na cinza das horas e, fiel ao compromisso assumido, enviou Jesus à Terra o Explicador Anunciado na Doutrina Espírita, cuja bandeira libertadora vem partindo as algemas da incompreensão e do fanatismo no campo da Humanidade.
Sabia que ao contato da poeira terrestre, converter-se-ia a fonte da sublime revelação em viciada corrente.
Não desconhecia que os homens se Lhe apropriariam do verbo santificante para situá-lo a serviço de paixões subalternas.
Anteviu as multidões enganadas e sofredoras, para as quais não mais se multiplicaria o pão do amor puro, confundidas pela penúria e pela discórdia.
Ele que rogara: "Amai-vos uns aos outros como eu vos amei", pressentia as guerras de ódio que se desencadeariam na Terra, em nome do Evangelho Renovador. E Ele que ensinara: "Perdoai setenta vezes sete", adivinhava que os homens acenderiam fogueiras de perseguição, trucidando-se reciprocamente, acreditando exaltar-Lhe a memória.
Quase ao despedir-se dos companheiros simples e fervorosos que o seguiriam mais tarde até à dilaceração e ao sacrifício, percebeu que os cérebros vigorosos da sombra viriam nos passos do tempo senhorear-Lhe o rebanho de corações singelos, estabelecendo entre eles dolorosa escravidão espiritual.
Previu que o nevoeiro da perturbação humana Lhe abafaria transitoriamente a Sementeira Divina e que, um dia, em Seu Nome, o forte oprimiria o fraco e o fraco revoltar-se-ia contra o forte, que muitos dos melhores trabalhadores do mundo coroar-se-iam de vaidade, à frente dos infelizes, e que os infelizes, sem exemplo para a regeneração necessária, desmandar-se-iam na loucura e na delinqüência.
Foi por isso que, em marcha inquietante para o supremo testemunho de lealdade a Deus, apiedou-se de quantos Lhe estenderiam a Obra de Redenção e prometeu-lhes a vinda do Consolador " O Espírito da Verdade " que Lhe restabeleceria a esperança e aclararia a palavra.
Dezenove séculos caíram na cinza das horas e, fiel ao compromisso assumido, enviou Jesus à Terra o Explicador Anunciado na Doutrina Espírita, cuja bandeira libertadora vem partindo as algemas da incompreensão e do fanatismo no campo da Humanidade.
Eis porque, diante do primeiro centenário de "O Livros dos Espíritos", a chave sublime do Cristianismo Restaurado, reverenciamos Allan Kardec, o Apóstolo da Verdade e Mensageiro da Luz.
(Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Doutrina de Luz. Ditado pelo Espírito Emmanuel.)
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