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quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

NÃO CONDENE
       Se aquele que rouba os pertences alheios soubesse, pelo Princípio de Causa e Efeito, que um dia, no futuro, terá que devolver tudo aquilo que apropriou indebitamente, certamente jamais ousaria furtar qualquer objeto;
       Se aquele que passa as horas de braços cruzados, sem a preocupação de produzir algo de útil, tivesse o conhecimento que mais tarde, em outras oportunidades, terá que trabalhar em dobro, repondo aquilo que não fez, sem dúvida se lançaria a laborar imediatamente;
       Se aquele que usa as mãos para agredir o semelhante, pudesse agora compreender, que cada agressão registra uma marca negativa em si mesmo, devendo posteriormente agir no sentido de reparar o mal que fez, é evidente que se poria a acariciar ao invés de bater;
       Se aquele que manuseia uma arma, para tirar a vida física do irmão do caminho, conhecesse a verdade que afirma que, a pessoa ferida mortalmente, um dia poderá renascer em seu próprio lar, para que ele, agressor, possa com ela caminhar, visando acerto de contas, não mataria;
       Se aquele que se excede em alimentos, pudesse, de imediato, compreender que a gula lhe gerará não só incômodos físicos, mas também espirituais, passaria a se alimentar de forma diferente;
       Se aquele que abandona seus filhos, prostrando-os na vala da indiferença, tivesse pelo menos uma pálida idéia do abismo que esta cavando para si mesmo, na semeadura de espinheiro social, que irá lhe ferir em algum momento, imediatamente se voltaria a amar todos os seus rebentos;
       Se aquele que se presta a caluniar os outros, de alguma forma, pudesse verificar o mal que esta causando, não demoraria nada em utilizar a palavra como recurso de socorro em favor de todos;
       Se aquele que cultiva o egoísmo, acreditando ser ele a única pessoa que deve receber todas as atenções, de leve imaginasse a couraça do sofrimento que esta envolvendo em si mesmo, se proporia, em breve, a observar o mundo que o cerca e o valor de cada criatura;
       Se aquele que vive a trapacear o próximo nas transações comerciais que efetua, descobrisse que num dado momento de sua existência, deverá restituir tudo o que tomou dos seus protagonistas, obviamente não ludibriaria a ninguém;
       Se aquele que se dá ao descuido de usar tóxicos, soubesse que está absorvendo veneno corrosivo que além de afetar, de forma brutal, seu corpo físico ainda está lesando violentamente seu corpo espiritual também, certamente abandonaria as drogas; e
       Se aquele que ao invés de praticar o bem se arvora em distribuidor do mal, compreendesse o quanto esta fora da rota certa do amor, imediatamente se voltaria a servir as pessoas, colocando-se na condição de um digno representante divino na Terra.
       Portanto, todos nós que nos demoramos na vida, em condições de promotores do sofrimento nosso ou alheio, em verdade não sabemos realmente o que estamos fazendo, assim sendo, não devemos condenar ninguém.

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