SEJA MUITO BEM VINDO AO BLOG DO GRUPO ESPÍRITA ALVORADA DA PAZ - BAGÉ, RS - BRASIL

sexta-feira, 15 de junho de 2012

SEMEADURA E COLHEITA
 Qual é a finalidade da reencarnação?
Expiação, melhoramento progressivo da humanidade. Sem isso, onde estaria a justiça? ( Questão 167, de “O Livro dos Espíritos” ).


      Ninguém, em são consciência e plena lucidez de raciocínio, tem dúvidas quanto a perfeição e abrangência da justiça divina.        Deus, nosso Pai de eterna bondade, instituiu um código universal capaz de reger todos os acontecimentos da vida e deu a cada criatura a liberdade de seguir o seu próprio caminho, obviamente, atribuindo responsabilidades pelas ações desencadeadas.


      Assim, uma das finalidades da reencarnação é a expiação, ou seja, a valiosa oportunidade que temos de reparar, diante das leis universais, aquilo que fizemos de forma indevida, inadequada e que nos gerou diretamente algum tipo de prejuízo ou mesmo proporcionou desconforto aos nossos irmãos do caminho. Segundo André Luiz, através da mediunidade de Francisco Cândido Xavier, no livro “Libertação”, capítulo I, usamos a razão há quarenta mil anos, portanto, durante esse tempo estamos agindo por deliberação própria, acertando ou errando.
      Diante da lei de causa e efeito e de ação e reação, cada qual tem obrigação de colher os frutos das sementes plantadas. Segundo Jesus Cristo “a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória”. Dessa forma não temos dificuldades em compreender que a vida nos devolve o que a ela damos.
      No entanto, as leis de Deus são de amor e de justiça, jamais de castigos e punições. Não tem elas o objetivo de punir ninguém, nem tampouco incentivar o sofrimento das pessoas. Tem, sim, como sólidas propostas, oferecer oportunidades para que possamos, mediante os nossos esforços, reparar os erros cometidos.
      Uma vez que somos Espíritos eternos, tendo sido criados por Deus na simplicidade e na ignorância, é natural que ainda não tendo atingido a perfeição a que estamos destinados, tenhamos ao longo do tempo, cometido inúmeros equívocos e erros que carecem de reparos, pois que temos a obrigação moral de consertarmos aquilo que fora realizado inadequadamente.
      Deus não julga a ninguém, pois que tal tarefa o Criador atribuiu a nossa consciência. Uma vez detectando a falta impetrada e percebendo as conseqüências danosas que dela se originam sentimos a necessidade de corrigí-la. E quanto mais rápido fazemos isso, melhor será.
      Nesse momento o trabalho determinado, perseverante e contínuo no bem será, indiscutivelmente, o grande trunfo que retemos no contexto das nossas possibilidades. A fidelidade e a obediência às leis universais e a firme coragem de servir ao próximo, caracterizam-se como notável alavanca de progresso, para que deixemos a zona de sofrimento visando alçarmos vôos de equilíbrio pelas estradas da redenção.
      Diante dos erros cometidos ao longo dos milênios, quem trabalha mais sofre menos e quem trabalha menos sofre mais, a escolha, certamente, será exclusivamente nossa. Temos o livre arbítrio.
      O sofrimento que decorre das faltas cometidas contra as leis divinas, que nos garantem plenas condições de trilharmos por estradas seguras, não se caracterizam como castigos ou punições de Deus, mas sim como conseqüências da inobservância dessas leis.
      Dentro da liberdade de ação que temos estamos lançando, por onde passamos, uma quantidade razoável de sementes, que são as nossas ações, e elas germinarão, incontestavelmente, para nos ofertar a colheita que obrigatoriamente recolheremos. Sementes boas, frutos bons, sementes ruins, frutos ruins... a decisão é nossa.

Nenhum comentário: