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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

A PSICOLOGIA E A PARAPSICOLOGIA EXPLICAM OS FENÔMENOS DE PSICOGRAFIA? - Ivone A. Pereira




  A psicologia e a Parapsicologia podem explicar cientificamente os fenômenos de psicografia?
      R- Não, porque propositadamente, os investigadores contrários à tese espírita não querem explicá-los, assim como nenhum outro fenômeno espírita.

      Fecham os olhos para não ver, tudo atribuindo ao inconsciente, quando o "maior livro de Parapsicologia escrito até agora é "O Livro dos Médiuns", de Allan kardec, tal a declaração de um erudito espírita brasileiro. O fenômeno da psicografia é mediúnico, carecendo sempre de um agente espiritual independente do médium. Não havendo esse agente, isto é, o Espírito comunicante, deixará de haver psicografia. O mais que os senhores parapsicólogos têm feito é apontar fenômenos de animismo aliá-los aos fenômenos mediúnicos, ou seja, fenômenos produzidos pelo Espírito do próprio médium e não por um espírito desencarnado; nesta última hipótese a Parapsicologia para, quando devia continuar .

      Os espíritas foram os primeiros a observar os fenômenos produzidos pelo animismo e nunca se sentiram diminuídos por eles. Trata-se de fenômenos belíssimos, de grande valor, provando não só a existência da alma e suas poderosas forças, mas ainda a vontade soberana dela, sua independência e lucidez fora dos limites corporais, sua ação, seu poder particular conferido pela Natureza.

      Essa questão vem sendo esclarecida desde os primórdios do Espiritismo os ilustres pesquisadores e sábios psiquiatras europeus e norte-americanos, e também por vários observadores brasileiros.

      Qualquer espírita, ainda que pouco versado em matéria de mediunidade, e desde que não deixe cegar pelo fanatismo, poderá realmente distinguir o fenômeno espírita do fenômeno puramente anímico, porquanto êles são absolutamente diferentes. A Parapsicologia, pois não explica a psicografia, como não explica nenhum outro fenômeno espírita de que participe o espírito desencarnado, visto que prefere encobri-los.

      (Extraído da Revista Internacional de Espiritismo - Nº 02 - Maio/1972)

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