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sábado, 24 de setembro de 2011


O MÉDIUM PSICÓGRAFO TEM CONSCIÊNCIA DO QUE ESCREVE
Ivone A. Pereira
       (Extraído da Revista Internacional de Espiritismo - Nº 02 - Maio/1972)


 
      Ao receber a mensagem do Além, para os seus livros, você fica consciente do que escreve ou só se reconhece ao terminar?

      R -  A obtenção de um livro mediúnico é trabalho árduo, que mobiliza todas as forças mentais e psíquicas do médium a serviço do agente comunicante, pois, é transmissão de pensamento a pensamento. nem todos os médiuns têm as mesmas características para a recepção desse gênero de trabalho. No que me diz respeito, sofro transe pronunciando, embora, não completo. Tenho consciência de mim mesma, mas qualquer rumor exterior me poderá perturbar. Por essa razão só escrevo altas horas da noite. Vou lendo o que escrevo como se se tratasse de um folhetim que me apresentassem. O impulso do braço e atordoamento é ligeiro sem ser veloz. Às vezes, ouço o murmúrio do ditado como se se tratasse de um folhetim que me apresentassem. Esse impulso é ligeiro sem ser veloz. Às vezes, ouço o murmúrio do ditado como se o Espírito comunicante falasse aos meus ouvidos, o que facilita a recepção. Se a obra é de difícil captação, como Memórias de um Suicida e Nas Voragens do Pecado, o impulso vibratório do braço é menos rápido. Perco a noção do que me rodeia, mas não de mim mesma; somente me apercebo da tarefa que executo, por isso necessito de silêncio e tranqüilidade. Às vezes, vejo as cenas que estou descrevendo, mas só me inteiro do conteúdo da obra, verdadeiramente, depois da sua publicação.

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