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segunda-feira, 6 de junho de 2011

PEDI E OBTEREIS
       Pedi e obtereis. Buscai e achareis. Batei e abrir-se-vos-á. São afirmações claras, veementes, inequívocas de Jesus, quando esteve encarnado entre nós.
       No entanto às vezes, pedimos e não recebemos. Queremos e não conseguimos. Então, o que pode haver de errado?
       É que pedir é importante, mas não é tudo. Pedir, voltar-se para o Pai com humildade e, num ato de submissão, rogar que ele faça o melhor, que nos dê forças para agüentar firme, que encaminhe os problemas para a melhor solução, é muito importante.
      Existem  pessoas que acham que não foram atendidas porque Deus não fez exatinho do jeito que elas pediram. Aí, entram outros fatores, como se o pedido é justo, se é realmente necessário, se é o mais adequado para a situação do momento. Deus pode achar que existe algo melhor a ser feito. Então, ele nos auxiliará, porém, à sua maneira, dando-nos sempre aquilo de que mais necessitamos, que pode não ser aquilo que nós julgamos mais necessário.
       Os Espíritos nos dizem que, daquilo que pedimos em prece, existem quatro coisas que sempre serão concedidas: a resignação, a coragem, a paciência e a inspiração.
       Se observarmos bem, veremos que o pedir não está sozinho. Ele está ao lado do buscar e do bater na porta, dois verbos que traduzem ações. Ou seja: não basta pedir e aguardar.
       É necessário que queiramos o suficiente para ir em busca, para nos esforçarmos. O primeiro movimento é nosso. E é aí que, se tivermos fé em nós mesmos e fé em Deus, atingiremos nossos objetivos.
       Mas se Deus conhece nossas necessidades e se, de qualquer maneira, temos de trabalhar, para que pedir?
       É que pedir significa que aceitamos que Ele aja em nossas vidas. Que abrimos nosso coração para as boas inspirações.
       Mesmo zelando por seus filhos e por toda a Criação, Deus não interfere em nossa liberdade. Ele nos deu discernimento e inteligência para agirmos e sermos responsáveis pelos nossos atos. Se atendemos às más inspirações, é por que estamos livres para fazê-lo. Porém, se pedimos a Deus que afaste de nós as influências inferiores e que nos ilumine o caminho, manifestamos nossa vontade de fazer o que é bom, e é aí que Ele nos orienta, ajuda, fortalece.
       Ele nos concede os meios de sairmos por nós mesmos da dificuldade a partir das sugestões que os bons Espíritos nos dão, sendo que, assim, não nos tira o mérito pelo que fizemos.
       O problema é que a maioria das pessoas prefere não lutar, quer apenas pedir e ser socorrido por alguma espécie de "milagre". Por isso, acreditam que suas preces não funcionam.

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