SEJA MUITO BEM VINDO AO BLOG DO GRUPO ESPÍRITA ALVORADA DA PAZ - BAGÉ, RS - BRASIL

quinta-feira, 9 de junho de 2011

O ABORTO E O MAIOR GÊNIO DA MÚSICA

Alemanha 1770, época de pouca tecnologia e escassas  oportunidades. Nesse já distante momento, uma senhora infeliz, casada e mãe de 4 filhos,  vê mais um motivo para chorar: Sua gravidez do quinto filho.
Claro, a primeira coisa que lhe veio a mente foi o aborto, afinal, seu marido estava com sífilis, ela com tuberculose. Seu primeiro filho nascera cego e o segundo morrera; o terceiro nascera surdo e o quarto tuberculoso.
Que destino estava reservado para esse outro?
Certamente que nada de bom lhe esperava nesse mundo. Sim, o melhor seria mesmo o aborto.
Porém, algo não deixou que ela concretizasse seu intento.
E desde então, o mundo deve reverência a essa mãe, pois de seu ventre foi gerado Ludwig van Beethoven – o maior gênio da música de todos os tempos e um dos mais prolíficos compositores.
Dificuldades daquela distante época carente de possibilidades e oportunidades, frustrações como mãe que não conseguia gerar filhos saudáveis, problemas com o marido...
Imagine o que ia naquele coração?
Duvidas e temores, medos e incertezas...
Aparentemente tudo conspirava contra ela, tivesse menos perseverança e certamente o mundo não conheceria o talento musical de Beethoven naqueles tempos.
A mãe, mesmo diante das pessimistas idéias, deixou fluir a gravidez e presenteou o mundo com a sensibilidade musical de seu filho.
Por isso, falemos sobre o aborto:
Ao adentrarmos o delicado assunto que diz respeito ao aborto, logo pensamos em suas conseqüências espirituais e morais, contudo, esqueçamos um pouco esses tópicos para que nos atentemos aos aspectos sociológicos.

Quando fala-se em legalizar o aborto equivale a descomprometer as pessoas perante suas atitudes. Sim, muito mais fácil livrar-se da gravidez do que assumir sua responsabilidade ante a criança que foi gerada.
E as conseqüências para a sociedade certamente são cruéis, porquanto:
Contribui para a proliferação da irresponsabilidade. Quem não assume a responsabilidade de um filho gerado certamente não se comprometerá com questões de cidadania.
Propaga o sexo sem compromisso, convidando as pessoas a se envolverem em relações superficiais e que não raro,  trazem dor, sofrimento e desilusão.
Banaliza a vida, não dando-lhe a devida importância.
Desvaloriza a família, desorganizando os valores e iludindo as criaturas quanto aos reais sentimentos.
E as reações vem em cadeia, desorientando pessoas e deteriorando comportamentos; entravando o progresso e promovendo a desordem.
O correto seria “legalizar” a educação!
Com educação instala-se a organização.
Um ser educado em padrões morais de dignidade arca com a conseqüência de suas atitudes.
Com educação:
Ninguém sairá da escola sem saber ler e escrever.
Nenhuma criança trocará os bancos escolares pelo trabalho pesado.
Crianças não precisarão ser mães de crianças,  porque instruídas saberão respeitar cada etapa de sua vida, e se por ventura vierem a se precipitar e queimar fases, respeitarão o sagrado direito a vida que assiste a todos os seres deste planeta.
O aborto é apenas transferência de problema, acréscimo de responsabilidade, cedo ou tarde, se arcará com as conseqüências das atitudes, sejam elas quais forem.
Tenho certeza que a história de Beethoven será tema de reflexão.

O melhor é deixar a vida fluir e a natureza seguir seu curso.
E certamente ao deixar fluir a vida, ganharemos precioso presente; pode ser que o filho não tenha o talento de um Beethoven,  porém, com certeza nos dedicará o que tem de mais precioso: Sua atenção, seu amor, sua presença,  e uma amizade que se repercutirá pela eternidade afora nos envolvendo em doces vibrações de gratidão.

Nenhum comentário: