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segunda-feira, 8 de novembro de 2010


 PENSAMENTO E MEDIUNIDADE

Carta de visita
Seara dos Médiuns, Chico Xavier, Emmanuel, FEB
    Em qualquer estudo da mediunidade, não podemos esquecer que o pensamento vige na base de todos os fenômenos de sintonia na esfera da alma.
     Analisando-o, palidamente, tomemos a imagem da vela acesa, apesar de imprópria para as anotações.
     A vela acesa arroja de si fótons (partícula de luz) ou força luminosa.
     O cérebro exterioriza princípios inteligentes ou energia mental.
     Na primeira, temos a chama.
     No segundo, identificamos a idéia.   
     Uma e outra possuem campos característicos de atuação, que é tanto mais vigorosa quanto mais se mostre perto do fulcro (base) emissor.
     No fundo, os agentes a que nos referimos são neutros em si.
     Imaginemos, no entanto, o lume (fogo) conduzido. Tanto pode revelar o caminho de um santuário, quanto à trilha de um pântano.
     Tanto ajuda os braços do malfeitor na execução de um crime, quanto auxilia as mãos do benfeitor no levantamento das boas obras.
     Verificamos, no símele (semelhança), que a energia mental, inelutavelmente (o que não pode ser evitado) ligada à consciência que a produz, obedece à vontade.
     E, compreendendo-se no pensamento a primeira estação de abordagem magnética, em nossas relações uns com os outros, seja qual for à mediunidade de alguém, é na vida íntima que palpita a condução de todo o recurso psíquico.
     Observa, pois, os próprios impulsos.
     Desejando, sentes.
     Sentindo, pensas.
     Pensando, realizas.
     Realizando, atrais.
     Atraindo, refletes.
     E refletindo, estendes a própria influência, acrescida dos fatores de indução do grupo com que te afinas.
     O pensamento é, portanto, nosso cartão de visita.
     Com ele, representamos ao pé dos outros, conforme nossos próprios desejos, a harmonia ou a perturbação, a saúde ou a doença, a intolerância ou o entendimento, a luz dos construtores do bem ou a sombra dos carregadores do mal.

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 Analisamos e obtemos como síntese:

     Observa, pois, os próprios impulsos.
             Desejando, sentes.        
     Sentindo, pensas.
     Pensando, realizas.
     Realizando, atrais.
     Atraindo, refletes.

     Quando desejarmos nos conhecer passamos a sentir esta necessidade...

     Ao sentirmos esta necessidade, buscaremos formas de conseguir o autoconhecimento, através do pensamento...

     Já pensando, agora colocamos em prática nossos pensamentos através das ações, desta forma passando agora as realizações...

     E quando passamos a realizar, nos tornamos imãs para aqueles q como nós no início, apenas desejavam, mas então, agora atraímos aqueles que também buscam se conhecer....

     Atraindo, então, podemos ser vistos como aqueles que fizeram dentro dos ensinamentos deixados pelo mestre nazareno, o que era preciso para se tornar um farol, e agora como um farol que ilumina os mares para orientar os marinheiros em seus navios, podemos também ser um auxílio para nossos irmãos em cristo quando refletirmos nossos pequenos exemplos.
    
Concluímos:
     Desejando nos conhecer, sentimos a vontade de DEUS em NÓS, impulsionando-nos ao progresso;
     Sentindo, esta necessidade aflorar, pensamos em como fazer isto;
     Pensando então agora, começamos a moldar nossas futuras realizações;
     Realizando, nos tornamos boas referências para serem seguidas e então atraímos;
     Atraindo, podemos dizer então, que através da Doutrina dos Espíritos nos tornamos multiplicadores dos ensinamentos de JESUS.

Alessandro, Daniela, Reginaldo, Carmem Diva e Agnaldo

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