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quinta-feira, 10 de março de 2011

 PAGINAS DO REFORMADOR
 A paz que Jesus deixou
Como se lê no Evangelho de João, nas conversações que estabeleceu com seus discípulos, antes do Calvário, Jesus observou:“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá” (João, 14:27). Todos nós, normalmente, buscamos a paz. Mas a buscamos de conformidade com os nossos mais variados interesses, nem sempre caracterizados pelas nobres virtudes.
Deixando para a posteridade a afirmação acima, endereçada aos seus discípulos, Jesus torna claro que existe uma paz diferente, que decorre da vivência dos seus ensinos, mais duradoura, mais autêntica e mais profunda.
O Novo Testamento registra todos os ensinamentos propagados por Jesus bem como todos os exemplos por Ele vivenciados, especialmente quando observa que toda a Lei e os profetas estão sintetizados no “amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu espírito [...]. Amarás o teu próximo, como a ti mesmo” e quando também observa – “Novo mandamento vos dou: que  vos ameis uns aos outros, como eu vos amei” (João, 13:34). Demonstra o ensino evangélico, que o Mestre não apenas esclareceu, mas principalmente vivenciou essas leis.
Esses registros expressam as leis divinas, posteriormente explicitadas nas obras de Allan Kardec, que constituem a Codificação Espírita. E é em O Livro dos Espíritos que aprendemos que a Lei de Deus está escrita em nossa consciência (questão 621).
E como não há paz autêntica e permanente a não ser a que está vinculada à nossa consciência, passamos a entender que a paz que Jesus nos deixou é a que provém da vivência das Leis Morais emanadas da Providência Divina, que tem por foco principal a prática da Lei de Amor, em toda a sua plenitude, incondicionalmente. É a paz que decorre do dever retamente cumprido.

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