PERDOAR
Perdoe imediatamente, frustrando o mal no nascedouro.
André Luiz
André Luiz
A impressão que em geral se tem, é de que o mal já foi feito, de que se está simplesmente reagindo a uma situação, quando não se consegue perdoar.
Na verdade, quando não perdoamos, é que o mal começa a nascer, dentro de nós.
O que quer que nos atinja, por mais sério que seja, é sempre exterior. Mas quando guardamos este mal dentro de nós na forma de mágoa, ressentimento ou desejo de vingança, é que ele começa realmente a nos ser prejudicial.
Quanto nos pesa um ressentimento! Quanto nos custa uma vingança! Quanto espaço mental ocupa? De que modo nos deixa cegos? Isto, quando não sofremos suas conseqüências diretamente na saúde física e psicológica.
Portanto, a qualquer momento em que perdoamos uma ofensa, estamos de fato nos libertando destas conseqüências.
Parece que se está, ao contrário, libertando o outro: de reparar o que fez. Mas, se ele agiu certo e nós entendemos errado, não terá nada a reparar perante a lei divina. E se agiu errado, terá de responder diante dela por seu ato, independente de nosso perdão.
Enfim,o perdão em si nada tem a ver com quem é perdoado. Tem tudo, tudo a ver com quem perdoa.
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