SEJA MUITO BEM VINDO AO BLOG DO GRUPO ESPÍRITA ALVORADA DA PAZ - BAGÉ, RS - BRASIL

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

  ONDE ESTAMOS ERRANDO?
            É comum surgirem crises nas instituições humanas. Somos seres falíveis, com inúmeras limitações e dificuldades, e nossas falhas pessoais refletem-se diretamente nas atividades a que nos dedicamos ou nas instituições a que nos vinculamos, seja na condição de funcionário, voluntário, diretor ou mero colaborador.
            Estas crises podem receber vários títulos: desorganização, desencontro, melindres, desentendimentos, agressões, separações, divisões, disputas, intrigas, “fofocas de bastidores”, abandonos, brigas, inimizades, calúnias, desastres financeiros e administrativos, entre tantos outros adjetivos que poderíamos colocar.
            E as instituições espíritas, compostas por seres humanos igualmente falíveis que todos somos, não estão livres desses pesadelos que colocam a perder grandes investimentos de pioneiros, no passado, como de dedicados trabalhadores do presente. Isso nos dois planos da vida e não exclusivamente do ponto de vista material, mas especialmente na valorização da condição humana nas diversas áreas que se queira relacionar.
            Muitas dessas crises são oportunidades de crescimento; outras poderiam ser evitadas e muitas – a maioria delas – simplesmente surgem porque ainda nos deixamos perder por bagatelas do relacionamento. Porém, sabe-se de onde se originam?
            É simples. Muitas crises são construídas paulatinamente pela nossa invigilância, quando:
a)      Consideramo-nos indispensáveis;
b)      Tornamo-nos centralizadores e deixamos de preparar sucessores ou continuadores;
c)      Desejamos impor pontos de vistas, considerando que somente nós sabemos;
d)      Tornamo-nos indiferentes aos sentimentos das pessoas;
e)      Desejamos fazer como achamos que deve ser feito, desconsiderando posições alheias;
f)        Desejamos abraçar todas as tarefas.
g)      Tomamos para nós o título de enviado, missionário, porta-voz da espiritualidade ou aquele trabalhador sempre consciente e infalível;
h)      Tornamo-nos fiscalizadores da conduta alheia;
i)        Deixamo-nos levar pela crítica habitual aos esforços alheios...
j)        Quando levamos para o lado pessoal...
k)      Quando consideramos as outras pessoas incapazes de levar adiante qualquer tarefa
             Será preciso continuar com tão nefasta relação? Não, são as circunstâncias humanas, não é mesmo? Infelizmente. Mas é daí que surgem as crises, que nem sempre são construtivas. Nossos pensamentos infelizes, nossa língua inoportuna, nossos gestos e posturas destroem iniciativas e “matam” ambientes, relacionamentos e instituições.
              Pessimismo? Exagero? Acredito que não.
            Estamos nos deixando perder por bagatelas... Voltemo-nos para a finalidade principal da Doutrina Espírita: o aprimoramento moral de nós mesmos.

Nenhum comentário: