BRASIL E O ESPIRITISMO
Em meados da
década de 1860, a cidade de Salvador conheceu uma explosão espírita de que não
há paralelo no Brasil. As obras de Kardec, lidas em francês, eram discutidas
apaixonadamente nas classes mais cultas. É assim que Ubiratan Machado coloca em
seu livro Os Intelectuais e o Espiritismo como chegou ao nosso país a Doutrina
Espírita. E continua sendo apenas estudada pela Corte e como privilégio dos que
conheciam o idioma francês. Mas foi em 1865 que realmente oficializou-se o
Espiritismo com a fundação do 1º Centro Espírita de conhecimento público, do país,
sob a direção do Dr. Luiz Olímpio Teles de Menezes, na cidade de Salvador, O
Grupo Familiar do Espiritismo. No ano seguinte, Dr. Menezes publicou sua
tradução da Filosofia Espiritualista, uma seleção de trechos de O Livro dos
Espíritos, de Allan Kardec.
Ao mesmo tempo, em
São Paulo, a Tipografia Literária editava outro livro do Codificador. "O
Espiritismo reduzido a sua mais simples expressão" , sem indicação de
tradutor.
A primeira consequência
do trabalho de Luís Olímpio era muito clara, o público que não conhecia o
francês começou a ler com bastante interesse a filosofia espírita.
A Segunda consequência
foi a reação do clero, que começou a falar nos púlpitos sobre os malefícios da
nova doutrina e em seguida lançou uma Carta Pastoral, datada de 16 de junho,
mas só divulgada a 25 de julho de 1867. Essa Carta em forma de opúsculo acusava
violentamente o Espiritismo com inverdades, ocasionando uma série de debates
entre Luiz Olímpio e o padre Juliano José de Miranda.
E evidentemente o
ponto mais ardoroso era a reencarnação. Encerrou-se finalmente depois de longo
tempo quando o padre sabendo que Luiz Olímpio era católico de nascimento,
resolveu a questão dizendo que "Espiritismo e Catolicismo são a mesma
Igreja de nosso Senhor Jesus Cristo".
No ano de 1875 a Livraria
Garnier lançava a sua primeira tradução de uma obra de Allan Kardec para o
Brasil, O Livro dos Espíritos, pelo médico fluminense Dr. Joaquim Carlos
Travassos; que foi também o tradutor do O Céu e o Inferno e O Livro dos
Médiuns.
Esses são apenas alguns
dados extraídos da belíssima obra Os Intelectuais e o Espiritismo em que
podemos encontrar o início do movimento Espírita Brasileiro e a necessidade
imperiosa dele florescer no Brasil. Os espíritos de Bezerra de Menezes,
Humberto de Campos e tantos outros nos trazem mensagens sobre a necessidade de
divulgação do Espiritismo no solo pátrio e inclusive em outros países. A
mensagem espírita representa a presença de Jesus entre nós, quando afirmou que
enviou o Consolador "para que fique eternamente convosco o Espírito da
Verdade, a quem o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece. Mas,
vós o conhecereis, porque ele ficará convosco e estará em vós. Mas o
Consolador, que é o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, vos
ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito."
(João, XIV: 15 a 17; 26).
Em meados da
década de 1860, a cidade de Salvador conheceu uma explosão espírita de que não
há paralelo no Brasil. As obras de Kardec, lidas em francês, eram discutidas
apaixonadamente nas classes mais cultas. É assim que Ubiratan Machado coloca em
seu livro Os Intelectuais e o Espiritismo como chegou ao nosso país a Doutrina
Espírita. E continua sendo apenas estudada pela Corte e como privilégio dos que
conheciam o idioma francês. Mas foi em 1865 que realmente oficializou-se o
Espiritismo com a fundação do 1º Centro Espírita de conhecimento público, do país,
sob a direção do Dr. Luiz Olímpio Teles de Menezes, na cidade de Salvador, O
Grupo Familiar do Espiritismo. No ano seguinte, Dr. Menezes publicou sua
tradução da Filosofia Espiritualista, uma seleção de trechos de O Livro dos
Espíritos, de Allan Kardec.
Ao mesmo tempo, em
São Paulo, a Tipografia Literária editava outro livro do Codificador. "O
Espiritismo reduzido a sua mais simples expressão" , sem indicação de
tradutor.
A primeira consequência
do trabalho de Luís Olímpio era muito clara, o público que não conhecia o
francês começou a ler com bastante interesse a filosofia espírita.
A Segunda consequência
foi a reação do clero, que começou a falar nos púlpitos sobre os malefícios da
nova doutrina e em seguida lançou uma Carta Pastoral, datada de 16 de junho,
mas só divulgada a 25 de julho de 1867. Essa Carta em forma de opúsculo acusava
violentamente o Espiritismo com inverdades, ocasionando uma série de debates
entre Luiz Olímpio e o padre Juliano José de Miranda.
E evidentemente o
ponto mais ardoroso era a reencarnação. Encerrou-se finalmente depois de longo
tempo quando o padre sabendo que Luiz Olímpio era católico de nascimento,
resolveu a questão dizendo que "Espiritismo e Catolicismo são a mesma
Igreja de nosso Senhor Jesus Cristo".
No ano de 1875 a Livraria
Garnier lançava a sua primeira tradução de uma obra de Allan Kardec para o
Brasil, O Livro dos Espíritos, pelo médico fluminense Dr. Joaquim Carlos
Travassos; que foi também o tradutor do O Céu e o Inferno e O Livro dos
Médiuns.
Esses são apenas alguns
dados extraídos da belíssima obra Os Intelectuais e o Espiritismo em que
podemos encontrar o início do movimento Espírita Brasileiro e a necessidade
imperiosa dele florescer no Brasil. Os espíritos de Bezerra de Menezes,
Humberto de Campos e tantos outros nos trazem mensagens sobre a necessidade de
divulgação do Espiritismo no solo pátrio e inclusive em outros países. A
mensagem espírita representa a presença de Jesus entre nós, quando afirmou que
enviou o Consolador "para que fique eternamente convosco o Espírito da
Verdade, a quem o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece. Mas,
vós o conhecereis, porque ele ficará convosco e estará em vós. Mas o
Consolador, que é o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, vos
ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito."
(João, XIV: 15 a 17; 26).
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