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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012



FINAL DOS TEMPOS
Muitos corações angustiam-se diante dessa perspectiva, pois presos que estão a uma educação religiosa mística e a palavra simbólica não conseguem entender o verdadeiro significado da palavra Apocalipse.
Apocalipses são revelações feitas a profetas (médiuns) da antiguidade. Apresentam diferentes aspectos e tanto podem referir-se a assuntos limitados como gerais; como também podem ter sentido extensivo, figurado, analógico ou místico. Há vários apocalipses, e entre tantos o de João que tem todos os sentidos acima citados e, segundo seu discípulo Policarpo, foi escrito na ilha de Pátmos, fronteira a Éfeso, no mar Egeu, Ásia Menor, para onde fora exilado no ano 95 pelo governo romano de Domiciano, local também, onde segundo a maioria dos seus Autores, escreveu o evangelho que tem o seu nome.
Morreu com 94 anos aproximadamente. As vidências que o apóstolo teve em Pátmos, durante dias e semanas sucessivas, cheias de alegrias e repletas de lembranças da sua convivência com Jesus deram ao contexto distinção exagerada. Muitas vezes em estado de desdobramento ou êxtase viu nos planos espirituais quadros e projeções que deveriam gravar-se em sua mente psíquica, mas que as falhas da memória física e a solidão em que vivia não lhe permitirem transmitir com muita fidelidade, e a sua narrativa envolveu-se de muito misticismo. Devemos considerar nessas revelações como mais importante, àquelas que proporcionam o avanço evolutivo da Humanidade - O desvio religioso do Cristianismo primitivo; o obscurantismo da Idade Média - as Invasões dos Bárbaros, a queda do Império Romano; a Cisão Protestante - as duas guerras mundiais - o advento do Espiritismo - a eclosão do comunismo ateu.
Allan Kardec coloca no livro "A Gênese" capítulos17 e 18 explicações claras e racionais sobre as transformações que nada mais são do que um processo evolutivo natural.
No cap. 18 da "Gênese" – Allan Kardec inicia falando dos "Sinais dos Tempos" onde sucederão grandes acontecimentos para a regeneração da Humanidade. "Em que sentido se devem entender estar palavras proféticas? Para os incrédulos, elas não têm a mínima importância; a seus olhos, não passam de expressão de uma crendice pueril, sem fundamento. Para a maior parte dos crentes, elas possuem algo de místico e de sobrenatural que lhes parece ser o precursor da alteração das leis da Natureza. As duas interpretações são errôneas: a primeira por implicar a negação da Providência; a segunda porque aquelas palavras não anunciam a perturbação das leis da Natureza, porém o cumprimento delas". A Terra, no dizer dos Espíritos, não deverá absolutamente ser transformada por algum cataclismo, que aniquilaria subitamente toda uma geração. A geração atual desaparecerá, gradativamente, e a nova a ela sucederá igualmente sem que nada seja mudado na ordem natural das coisas.


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