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segunda-feira, 23 de abril de 2012

JESUS NÃO JULGAVA
  Certamente, agiríamos bem melhor e com muito mais maturidade se observássemos os nossos defeitos, com a firme proposta de eliminá-los, ao invés de procurar pelas falhas alheias.
       É conduta equivocada dos homens, destacar as imperfeições que ainda maculam as criaturas, quando sabemos perfeitamente que a maioria ainda vive dando demonstrações de conduta em desacordo com os preceitos da moralidade.

       Em verdade, o que ganhamos ou quais benefícios somamos quando julgamos o comportamento dos outros? Gostamos quando alguém faz alguma crítica quanto ao nosso modo de vida?

       Pela lógica e diante do bom senso, podemos identificar os desequilíbrios que ferem os nossos irmãos de caminhada, isso quando carregamos o saudável propósito de ajudá-los, dentro do possível, sem alardes.
       De outra forma, bem mais útil será utilizar as forças que ostentamos para sondar o nosso íntimo à procura dos pontos desajustados, tendo em vista a urgente necessidade de saná-los, pois somente alcançaremos a perfeição a que estamos destinados, dentro das Leis Divinas, quando superarmos as mazelas que nos prendem aos círculos inferiores da vida.
       Então, aprendamos com Jesus, "quem bem sabia o que existia no homem", e, mesmo assim trabalhou arduamente para a edificação de um mundo melhor à partir o incentivo à melhoria de cada criatura.
       O Cristo acolheu amorosamente a Maria de Magdala, a jovem que se prostituía na época, apontando-lhe, com a Sua autoridade moral, um novo roteiro de vida, que ela aceitou dignificando o resto da sua existência na Terra.
       Não abandonou Pedro, mesmo depois de tê-Lo negado por três vezes, depositando no valoroso discípulo a tarefa de ajudá-Lo na implantação do Evangelho entre os homens.
       Aceitou conversar com Nicodemos, o doutor da lei, nas sombras da noite, porque aquela autoridade não queria ser vista, por populares, em contato com Jesus, temendo sua reputação, incentivando-o a renovação e tomada de nova postura diante das oportunidade da vida.
       Hospedou-se na cada de Zaqueu, o publicano cobrador de impostos, tido como homem de má vida, mesmo ante a incompreensão daqueles que O seguia, despertando-o para a aquisição de valores nobres.
       Como podemos observar Jesus não julgava ninguém, apenas servia. Identificava em cada criatura um imenso campo de trabalho e saía, resoluto a laborar.
       Como cristãos que somos, tendo o Mestre como o nosso guia e modelo, o que estamos esperando para seguí-LO. Obviamente, não poderemos fazer como Ele faz, mas não estamos impedidos de realizar tarefas menores, de conformidade com as nossas condições evolutivas.
       Assim, ao invés de julgamentos, críticas ou observações vazias, quanto ao comportamento alheio, procuremos uma forma de contribuir para a construção de uma sociedade mais justa, mais fraterna e mais humana, tomando cada irmão nosso como alguém que também aspira pela paz e pela felicidade, mesmo que no momento esteja ainda caminhando na contra-mão do progresso moral, pois que amanhã tudo poderá ser bem diferente.
       Não julguemos aos outros, julguemos a nós mesmos e procuremos, com determinação e coragem, detectar nossas falhas, empreendendo esforços e sacrifícios para saná-las.
 

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