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segunda-feira, 11 de julho de 2011

A GRANDE CERTEZA 
       Quando acordamos de manhã, não temos certeza de como será nosso dia. Pode cair uma chuva e mudar todos os nossos planos. Pode um pneu do veículo furar a caminho do trabalho. Pode um telefonema trazer um convite inesperado. Mil possibilidades...
       No entanto, quem está vivo pode ter uma única e grande certeza: a certeza de que, um dia, vai morrer. Quem tem fé, pode ter a certeza de uma vida depois desta vida. Mas uma certeza que todos os que estão vivos têm, mesmo os incrédulos e os ateus, é a morte.
       Morrer - observa Herculano Pires - não é uma opção ou uma possibilidade. Morrer é tão certo, que devia existir uma Educação para a Morte, do mesmo modo que somos educados para a vida. E ele escreveu um livro com esse título, para explicar como seria.
       As religiões não deviam nos preparar para morrer?
       De certo modo, elas preparam, mas não conseguem tranqüilizar um grande número de pessoas, e o temor não cessa por que se freqüenta este ou aquele templo religioso.
       Acredito que o primeiro passo para uma Educação para a Morte (conforme propõe Herculano Pires) seria encará-la com naturalidade, como um fato da vida, do mesmo modo que o nascimento, a alimentação e a reprodução. Afinal, qual é a definição clássica de seres vivos? Seres vivos são aqueles que nascem, crescem, alimentam-se, reproduzem-se e morrem.
       Como Allan Kardec pesquisou a morte? Conversando com os "mortos", com os Espíritos que viveram na Terra e passaram para o Plano Espiritual. Este é o modo mais natural de lidar com a morte.
       O sono - dormimos todos os dias - é algo parecido com o que acontece no desencarne. Quando dormimos, nosso Espírito se desprende parcialmente do nosso corpo e desfruta de um grau de liberdade que lhe permite visitar lugares distantes e entrar em contato mais direto com os habitantes do Plano Espiritual.
       A diferença entre dormir e morrer é que o sono é um desprendimento parcial, permanecemos ligados ao corpo por um cordão fluídico, enquanto que na morte o desprendimento é completo.
       Quer dizer que todos os dias fazemos uma prévia do momento da morte e de forma tão natural, que ninguém em seu juízo perfeito se apavora, só porque está na hora de ir para a cama.

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