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sexta-feira, 29 de novembro de 2013

NATAL DO CRISTO

Antonio Cesar Perri de Carvalho

Nas proximidades do dia 25 de dezembro crescem as expectativas de variada ordem para as confraternizações familiares e de amigos, adornos natalinos e um crescente e intenso comércio.
Embora o Grande Aniversariante nem sempre seja lembrado é o momento propício para se destacar a importância de Cristo para a Humanidade.
Na obra inaugural da Doutrina Espírita, o Codificador dedicou a 3ª. Parte ao desenvolvimento do tema “Das Leis Morais”. Entres essas questões, a de número 625 define Jesus como “o tipo mais perfeito que tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo”.1
Com o surgimento de O Evangelho segundo o Espiritismo, mais assentado em ilustrações de exemplos de vida e das parábolas de Jesus, Kardec define este último livro como: “[...] roteiro infalível para a felicidade vindoura, o levantamento de uma ponta do véu que nos oculta a vida futura. Essa parte é a que será objeto exclusivo desta obra”.2
Na obra de Allan Kardec e, no conjunto da obra de Francisco Cândido Xavier, principalmente dos espíritos Emmanuel e Humberto de Campos sente-se a significação do Cristo para nós e do marco que ele representa para a Humanidade.
No conjunto da literatura espírita sentimos o reforço para a esclarecedora comparação: “Jesus, a porta. Kardec, a chave”.3
O Natal é o momento para oportuna reflexões. Os espíritas enaltecem o Natal com confraternizações e propostas de ação. Há sempre expectativas de que o cintilar dos ornamentos luminosos típicos da época natalina possam também abrir espaço para as emissões da da “luz do mundo” (João 8:12).

terça-feira, 17 de setembro de 2013

O FERMENTO DO IDEALISMO 


  “Não sabeis que um pouco de fermento leveda a massa toda?" – Paulo.(I Coríntios, 5:6.).

       Na culinária, o uso do fermento tem a função de promover o crescimento da massa, proporcionando a produção de alimentos saudáveis e de boa qualidade.
       Paulo de Tarso, o Apóstolo dos gentios, sempre preocupado em deixar um lastro de conhecimento e instrução ao povo do seu tempo, e, por consequência a todos nós, na divulgação fiel das imprescindíveis lições de Jesus, usou o fermento para informar a possibilidade do crescimento de todas as ações que praticamos, sejam elas boas ou más.
       No contexto social em que vivemos, sempre estamos numa posição intermediária; ora aprendendo com quem segue a nossa vanguarda, ora ensinando quem está a retaguarda. Somos, ao mesmo tempo, alunos e professores, influenciamos e somos influenciados.
       Assim sendo, imperioso se torna, que exemplifiquemos, aos que nos observam, uma conduta digna, de boa referência e moralizada, contribuindo assim para a construção do mundo de paz e serenidade que todos almejamos.
       Usando o fermento da alegria conseguiremos criar uma ambiência de tranquilidade ao nosso redor, permitindo que a simpatia e a afetividade contagiem as pessoas que nos cercam.
       Usando o fermento da esperança, ensinaremos aos observadores que acreditamos convictamente na lógica e na eficiência das sábias leis de Deus.
       Usando o fermento da fé demonstraremos que temos absoluta certeza de que tudo que nos cerca tem uma razão de ser e que estamos munidos de todos os recursos e mecanismos, que se acionados, nos garantirão atingir as metas propostas.
       Usando o fermento da perseverança daremos firmes demonstrações de que somente com esforços e lutas lograremos alcançar o êxito em todas as empreitadas que abraçamos.
       Usando o fermento da coragem deixaremos transparecer que os desafios e as barreiras que se levantam à nossa frente nunca impedirão o nosso avanço na direção da prosperidade.
       Usando o amor lecionaremos àqueles que seguem seus dias ao nosso lado que, sem a fraternidade, o altruísmo e a caridade não conseguiremos criar, no meio social que nos acolhe, o ambiente seguro da solidariedade.
       Usando o fermento do ânimo não temeremos as dificuldades naturais da vida, permitindo que nos vejam fortes e destemidos, prosseguindo na tarefa de crescimento espiritual a que nos propusemos.
       Usando o fermento da compreensão não complicaremos a vida junto daqueles que vivem e pensam diferente de nós, pois que somos seres individuais, donos de características próprias e que tem absoluta necessidade de vivência social.
       Usando o fermento da resignação e da paciência compreenderemos que ainda vivemos num mundo em construção e que muito ainda temos que fazer para transformá-lo no oásis de paz que sonhamos.
       Raciocinando dessa forma, não será difícil entendermos as várias maneiras de utilizar o fermento, dentro da conceituação humana que Pauto de Tarso recomendou, tendo como meta e proposta a melhoria do mundo, começando obviamente, por melhorar a nós mesmos.
      

domingo, 11 de agosto de 2013

MEU FILHO  
           O dia em que estiver velho e não for mais o mesmo, tenha paciência e me compreenda.
           Quando derramar comida sobre minha camisa e esquecer como amarrar meus sapatos, tenha paciência e lembres das horas em que passei te ensinando a fazer as mesmas coisas.
            Se quando conversares comigo, eu repetir as mesmas histórias, que sabes de sobra como terminam, não me interrompas e me escute... Quando eras pequeno, para que dormisse tive que contar milhares de vezes a mesma estória até que fechasse os olhinhos.
            Quando me vires inútil e ignorante na frente de novas tecnologias que já não poderei entender, te suplico que me dê o tempo que seja necessário e que não me machuques com um sorriso sarcástico.., Lembra-te que fui eu quem ensinou tantas coisas: comer, vestir e como enfrentar a vida tão bem como hoje o fazes. Isso é resultado do meu esforço e perseverança!
            Se, em algum momento, quando conversarmos, eu me esquecer do que estávamos falando, tenha paciência e me ajude a lembrar... Talvez a única coisa importante para mim naquele momento seja o fato de ver você perto de mim, me dando atenção, e não o que falávamos.
            E quando minha perna falharem por estarem tão cansadas e eu já não conseguir mais me equilibrar, com ternura dá-me tua mão para me apoiar... Assim como eu o fiz quando tu começaste a caminhar com tuas perninhas tão frágeis!

            Da mesma maneira que te acompanhei no início da tua jornada, te peço que me acompanhes para terminar a minha. Trata-me com amor e paciência, e eu te devolverei sorrisos e gratidões, como o imenso amor que sempre tive por ti.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

 MODO DE FAZER


De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus.” – Paulo. (Filipenses, 2:5.)
Todos fazem alguma coisa na vida humana, mas raros não voltam à carne para desfazer quanto fizeram.
Ainda mesmo a criatura ociosa, que passou o tempo entre a inutilidade e a preguiça, é constrangida a tornar à luta, a fim de desintegrar a rede de inércia que teceu ao redor de si mesma.
Somente constrói, sem necessidade de reparação ou corrigenda, aquele que se inspira no padrão de Jesus para criar o bem.
Fazer algo em Cristo é fazer sempre o melhor para todos:
- sem expectativa de remuneração;
- sem exigências;
- sem mostrar-se;
- sem exibir superioridade;
- sem tributos de reconhecimento;
- sem perturbações.
Em todos os passos do Divino Mestre, vemo-lo na ação incessante, em favor do indivíduo e da coletividade, sem prender-se.
Da carpintaria de Nazaré à cruz de Jerusalém, passa fazendo o bem, sem outra paga além da alegria de estar executando a Vontade do Pai.
Exalta o vintém da viúva e louva a fortuna de Zaqueu, com a mesma serenidade.
Conversa amorosamente com algumas criancinhas e multiplica o pão para milhares de pessoas, sem alterar-se.
Reergue Lázaro do sepulcro e caminha para o cárcere, com a atenção centralizada nos Desígnios Celestes.
Não te esqueças de agir para a felicidade comum, na linha infinita dos teus dias e das tuas horas. Todavia, para que a ilusão te não imponha o fel do desencanto ou da soledade, ajuda a todos, indistintamente, conservando, acima de tudo, a glória de ser útil, “de modo que haja em nós o mesmo sentimento que vive em Jesus-Cristo”.