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terça-feira, 30 de outubro de 2012



DIVALDO FRANCO E O LIVRO DOS ESPÍRITOS
Conta Divaldo: "Quando eu comecei o exercício da mediunidade - se hoje enfrento dificuldades, imaginem há 30 anos atrás o que é que eu era -, via os Espíritos, sentia-os, mas não compreendia o fenômeno. Certo dia apareceu-me um Espírito e disse-me:
          Divaldo, você é médium, mas não é espírita, não é verdade?
Ao que confirmei:
          Não senhor, não sou espírita.
          Mas deve sê-lo! E a única forma de ser espírita é começar pelo começo: estudar O Livro dos Espíritos.
Eu nunca tinha ouvido falar em O Livro dos Espíritos, em 1948. Procurei-o muito até que o encontrei. Era um livro grosso, bem gordinho - porque os livros lidos engordam; aqueles bonitinhos, na estante, são para decorar, comprados a metro, ficam belos, lustrosos e magros. Quando o olhei, pensei, surpreso:
          Meu Deus, será que eu vou aguentar ler este livro todo até o fim?
Porque eu estava acostumado a ler "Guri", "Gibi", o "Globo Juvenil", que eram as revistas da época. Como o Espírito me mandara lê-lo, tomei-o e o li. Quando deparei a letra miúda da "Introdução" comecei a saltar trechos que não me pareciam interessantes, tal a minha ignorância. Depois, tomava assim casualmente e virava diversas páginas. Acabei a "Introdução" em alguns minutos. No capítulo do "Prolegômenos", perturbei-me por ignorar o significado da palavra, que perguntei ao Espírito amigo e ele respondeu-me:
          Compre um dicionário, porque o Espiritismo também é doutrina de cultura. À medida em que você conhecer o Espiritismo, melhorará o seu vocabulário, o seu conhecimento.
Comprei o dicionário, mas fui tão sem sorte que nele não havia a palavra "Prolegômenos".
Adquiri, então, um outro dicionário maior. Em dois dias, eu acabei de ler O Livro dos Espíritos. Quando o Espírito amigo me apareceu - ainda me lembro como hoje - indaguei:
          E agora, qual o livro que devo ler?
Ele respondeu:
     O Livro dos Espíritos.
          Mas, meu irmão - esclareci - eu já o li.
Ele insistiu:
          Leia-o de novo, Divaldo.
Pensei:
          Vai ver que ele notou que eu saltei algumas páginas.
Voltei a ler a extraordinária obra. Fui descobrindo tesouros valiosos. Demorei dois meses ou mais e li-o até a última palavra. Quando o Espírito aparecer-me, disse-lhe:
          Agora eu o li de ponta a ponta. Qual é o livro que deverei ler?
E ele:
          Volte a ler com mais atenção O Livro dos Espíritos.
Obedeci. Durante a leitura eu tinha que parar para meditar, porque as respostas eram tão extraordinárias que me conduziam a demoradas reflexões.
Demorei-me quase um ano na leitura. Memorizei questões e detive-me a pensar.
Posteriormente, indaguei ao Benfeitor Espiritual:
          E agora qual o livro que deverei ler?
Ele orientou-me:
-          Bem, agora você pode ler O Livro dos Médiuns, mas vai continuar estudando O Livro dos Espíritos até além da morte. Porque, à medida que você tenha tirocínio, melhor o entenderá. Se você aplicar cem anos da sua vida examinando o conhecimento geral à luz de O Livro dos Espíritos, os cem anos serão insuficientes para penetrá-lo na sua totalidade, já que ele é como a seiva e a síntese da cultura universal, que só daqui há muito tempo o homem entenderá em toda a sua profundidade."

sexta-feira, 26 de outubro de 2012



CHICO XAVIER FALA SOBRE A HÓSTIA
DISSE CHICO XAVIER: “Em nossa infância, e na primeira juventude, frequentava a Igreja Católica com o mesmo respeito com que nos dirigimos hoje a uma reunião espírita cristã, e sempre sentimos, reconhecemos, dentro da Igreja Católica, prodígios de espiritualidade inimagináveis.
Muitas vezes, principalmente nas missas da manhã, quando era possível a comunhão de vibrações espirituais de todos os crentes numa só faixa de espiritualidade e de fé em Jesus, tivemos oportunidade de ver espíritos santificados que abençoavam as hóstias, e elas se transformavam como se fossem flores de luz, que o sacerdote oferecia na mesa da comunhão.
Muitas vezes, principalmente no altar daquela que nós veneramos como sendo a nossa Mãe Santíssima, vimos irradiações de luz que alcançavam toda a assembléia, do altar consagrado a Santa Teresinha de Lisieux, muitas vezes vi repartirem rosas trazidas por criaturas desencarnadas, amigos e amigas católicos da cidade de Pedro Leopoldo, sem que eu pudesse explicar o fenômeno.”

Chico conta, ainda, que as hóstias iluminadas, quando recebidas por pessoas de fé, não se apagavam ao serem ingeridas por elas, sendo absorvidas, de preferência, pelos órgãos que estivessem atacados por alguma enfermidade. Por outro lado, nas pessoas que comungavam sem fé, as hóstias se obscureciam, assim que lhes tocavam os lábios.
O mesmo acontece com o passe espírita.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

A PRECE NOS APROXIMA DE DEUS
Um homem esteve perdido por uma semana num deserto, sem água, sem alimentos .
Salvo por uma patrulha que o procurava, foi imediatamente levado ao hospital.
Embora enfraquecido, estava bem.
Os médicos ficaram admirados.
Um milagre ter resistido tanto tempo.
E lhe perguntaram:
- Qual o seu segredo?
Ele sorriu e respondeu:
- Não sabem? . . . É simples. Eu orava muito. Deus deu-me forças e guiou os que me salvaram.

Realmente, é muito simples e, fácil de entender.
Deus, que tudo criou, que antes de tudo é nosso pai, como ensinava Jesus, um pai muito amoroso que olha por seus filhos, é a nossa inspiração, o nosso sustento, a nossa força, desde que estejamos dispostos a procurá-lo.
Dizem os espíritos na questão 659 no Livro dos Espíritos que, “orar a Deus é pensar nEle; é aproximar-se dEle; é pôr-se em comunhão com Ele. E que as três coisas que podemos nos propor por meio da prece é: louvar, pedir e agradecer.”

Louvar, é reconhecer a grandeza do Criador, Sua presença em nossas vidas e sentindo nEle o nosso apoio maior, nossa inspiração mais sublime, nossa esperança mais autêntica.


Pedir é o segundo propósito na oração, algo perfeitamente admissível, um direito de todo filho que se dirige a seu pai.
Há quem pergunte: “Por que pedir? Afinal, Deus conhece perfeitamente nossas necessidades . . .”Quem raciocina assim desconhece que a oração não objetiva trazer Deus até nós, mas de elevar-nos até Ele; nem se trata de expor nossos desejos e, sim, de criar condições para receber Sua bênçãos, que se espalham por todo Universo. Estamos mergulhados nelas, diz André Luiz, como peixes no oceano. Todavia, para que as assimilemos é preciso que preparemos o coração, a fim de não nos situarmos como um homem que morre de sede, embora dentro de uma piscina, por recusar-se a abrir a boca.
Há quem reclame que suas preces não são ouvidas. É que pedimos o que queremos; Deus nos dá o que precisamos, e raramente compatibilizamos desejos e necessidades legítimas.
O ideal, portanto, não é pedir que Deus nos favoreça nas situações da Terra, mas que nos fortaleça para as realizações do Céu, inspirando-nos o comportamento mais adequado, a atitude mais digna, o esforço mais nobre.
Em “Recados do Além”, psicografia de Francisco Cândido Xavier, Emmanuel oferece um modelo perfeito para esse tipo de oração, com palavras singelas que dizem tudo:
“Jesus! Reconheço que a Tua vontade é sempre o melhor para cada um de nós; mas se me permites algo pedir-Te, rogo me auxilies a ser uma bênção para os outros.”


Agradecer é o terceiro propósito. Deus coloca à nossa disposição, diariamente, riquezas inestimáveis: As manifestações da Natureza, o conforto do lar, as possibilidades da inteligência, a disciplina do trabalho, a oportunidade de servir . . . Mil bençãos! . . . Se, ante as lutas da existência, desanimamos ou nos comprometemos no desajuste, não é por ausência da Providência Divina, mas, simplesmente porque o nosso cérebro está povoado por fantasias e ilusões, o coração possuído por sentimentos menos edificantes, daí não prestamos atenção aos sinais que Deus estende no caminho em favor de nossa segurança.
Quem cultiva a oração é mais forte, é mais resistente ao mal e aos sofrimentos, tem melhor orientação, enfrenta melhor seus problemas.
Porque Deus está ao nosso lado sempre, mas, infelizmente, raramente estamos ao lado de Deus.

Richard Simonetti – Presença Divina

domingo, 21 de outubro de 2012

Qual é a visão espírita sobre os métodos contraceptivos, especialmente sobre a vasectomia e a laqueadura de trompas?

Divaldo: O importante em toda atitude é a intenção. Quando estabelecemos programas mentais, que se tornam realidade, no campo físico, eles geram correspondentes espirituais, no campo dos efeitos. Desse modo, o espírito é o responsável por todas as ocorrências na constituição orgânica, através da contribuição do perispírito. A questão específica da laqueadura de trompas e da vasectomia está incluída nos motivos que levam o indivíduo à sua realização. Quando se trata de motivação egoísta, tendo em vista o prazer sem responsabilidade em relação à parte, a intenção assinala o perispírito, podendo, face à conduta moral adotada, trazer conseqüências futuras em próxima reencarnação. Não obstante, tendo-se em vista razões superiores da vida, a questão permanecerá adstrita somente à organização fisiológica.
Estamos diante de Leis que não podem ser ludibriadas a bel-prazer, muitas vezes, da insensatez humana.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

OS MÉDIUNS E O USO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS


O uso de alguma bebida alcoólica costuma trazer incovenientes para os médiuns ?
Raul Teixeira – Todo indivíduo que se encontra engendrado nos labores mediúnicos, seja qual for a ocupação (até mesmo o médium passista), deveria abdcar do uso dos alcoólicos em seu regime alimentar. Isto porque o álcool traz múltiplos incovenientes para a estrutura da mente equilibrada, considerando-se sua toxidez e a rápida digestão de que é alvo, facilitando grandemente que o álcool entre na corrente sangüínea do indivíduo, de modo fácil, fazendo seu efeito característico.
Mesmo os inocentes aperitivos devem ser evitados, tendo-se em mente que o médium é médium as vinte e quatro horas do dia, todos os dias, desconhecendo o momento em que o Mundo Espiritual necessitará da sua cooperação. Além do mais, quando se ingere uma porção alcoólica, cerca de 30% são rapidamente eliminados pela sudorese e pela dejeção, mas cerca de 70% persiste por muito tempo no organismo, fazendo com que alguém que, por exemplo, haja-se utilizado de um aperitivo na hora do almoço, à hora da atividade doutrinária noturna não esteja embriagado, no sentido comum do termo, entretanto, estará alcoolizado por aquela porcentagem do produto que não foi liberada do seu organismo.

Do livro: Diretrizes de Segurança, questão 85 – Divaldo P. Franco e Raul Teixeira respondem perguntas em torno da mediunidade.

domingo, 7 de outubro de 2012

CONDUTA ESPÍRITA
Geraldo Campetti Sobrinho
“Da conduta dos indivíduos depende o destino das organizações.”

É com essa preciosidade de frase para nossa reflexão que André Luiz enriquece a apresentação “Mensagem ao leitor” da obra Conduta Espírita.

Psicografado por Waldo Vieira,com sua primeira edição em 1960, o livro chega à 32a edição em nova roupagem. Projeto gráfico reformulado, com capa de refinada estética, a FEB Editora valoriza o importante conteúdo inserido em Conduta Espírita, com uma forma de apresentação que desperta o interesse à sua leitura.

É como se tivéssemos diante de nós uma nova publicação.Para a maioria dos leitores, trata- se de um novo título. Para nós, que já lemos o livro, é como se o lêssemos pela primeira vez. Prestamos mais atenção, despertamo-nos para pontos até então despercebidos e nos tocamos pela mensagem educativa que seu conteúdo revela.

Trata-se de um livro que deve assumir a nossa cabeceira, pois o contato diário com as suas lições, pela leitura e reflexão decorrente, despertará o desejo de melhoria constante, convidando-nos a reformular atitudes e aprimorarações no cotidiano das relações interpessoais.

A proposta do autor espiritual é simples, porém valiosa para o processo de renovação íntima de todos os que buscamos a melhoria contínua de comportamentos:
 
Reunimos algumas páginas com indicações cristãs para que venhamos a burilar as nossas atitudes no campo espírita em que o Senhor, por acréscimo de misericórdia, nos situou os corações.

Cada recomendação é roteiro para a conduta adequada diante das pessoas e circunstâncias que a vida nos oferece. Por isso, as ponderações insertas na obra colocam-nos diante de nós mesmos, do próximo, de Jesus e, por consequência,de Deus.

Quando conseguirmos estabelecer tais relações na base do equilíbrio, sentir-nos-emos mais integrados com os propósitos de vida que o Criador nos reservou: a de que a lei de justiça, amor e caridade não seja apenas um compêndio teórico para enfeite das mais belas bibliotecas do mundo, mas que possa configurar-se no código de conduta moral de todos que nos conscientizamos sobre a importância de nossa participação como cooperadores de Deus na definitiva implantação de seu reino na Terra, a iniciar-se pelo coração de cada um de nós.


VIEIRA, Waldo. Conduta espírita. Pelo Espírito André Luiz.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

O Mestre e o Apóstolo

Luminosa é a coerência entre o Cristo e o Apóstolo que lhe restaurou a palavra.
Jesus, o Mestre.
Kardec, o Professor.
Jeus refere-se a Deus, junto da fé sem obras.
Kardec fala de Deus, rente às obras sem fé.
Jesus é combatido desde a primeira hora no Evangelho, pelos que se acomodam na sombra.
Kardec é impugnado, desde o primeiro dia do Espiristismo, pelos que fogem da luz.
Jeus caminha sem convenções.
Kardec age sem preconceitos.
Jesus exige coragem de atitudes.
Kardec impele à caridade.
Jesus consola a multidão.
Kardec esclarece o povo.
Jesus acorda o sentimento.
Kardec desperta a razão.
Jesus constrói.
Kardec consolida.
Jeus revela.
Kardec descortina.
Jesus propõe.
Kardec expõe.
Jesus lança as bases do Cristianismo, entre fenômenos mediúnicos.
Kardec recebe os princípios da Doutrina Espírita através da mediunidade.
Jeus afirma que é preciso nascer de novo.
Kardec explica a reencarnação.
Jesus reporta-se a outras moradas.
Kardec menciona outros mundos.
Jesus espera que a verdade emancipe os homens e ensina que a justiça atribui a cada um pelas próprias obras e anuncia que o Criador será adorado na Terra em espírito.
Kardec esculpe na consciência as leis do Universo.
Em suma, diante do acesso aos mais altos valores da vida, Jesus e Kardec estão perfeitamente conjugados pela Sabedoria Divina.
Jesus, a porta.
Kardec, a chave.
                                     
Emmanuel
Francisco Cândido Xavier